Das 365 amostras enviadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para a Fiocruz, 17 (10,8%) foram positivas para variante Delta e 138 (87,9%) para a variante Gama. A informação foi passada pelo secretário estadual de saúde, Nésio Fernandes, durante um pronunciamento na manhã desta terça-feira (31).
“365 amostras de RT-PCR foram enviadas para a Fiocruz para identificação das variantes que circulam no Espírito Santo. Dessas, 158 tiveram o resultado liberado e 11% delas representam testes positivos para a variante Delta. O restante representa casos da variante Gama”, afirmou.
Ainda de acordo com Nésio, apesar de identificarem a circulação das duas variantes em território capixaba, o dado não pode ser generalizado.
“Esses resultados não tem relevância para projeção estatística da proporção da presença dessas variantes no Estado. Mas, podem representar e confirmar quais são as variantes que estão em circulação no Estado”.
Variantes são diferentes, mas doença é a mesma
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, alertou à população a necessidade de compreender e reconhecer o alto risco das variantes que circulam no Estado.
“Neste momento, reconhecemos o predomínio absoluto de duas variantes circulando: a Gama, também conhecida como P1 e a Delta, conhecida como variante Indiana. Ambas têm características de preocupação. No entanto, a população capixaba precisa compreender que, independentemente, das variantes, trata-se da mesma doença”, disse o secretário.
Entre as características das variantes predominantes no Estado, Nésio Fernandes explicou que, em resumo:
Variante Gama: tem o poder de evoluir a população jovem não idosa a uma probabilidade maior de internação em leitos de UTI e a óbitos, do que as variantes originárias.
Variante Delta: tem uma transmissibilidade muito maior.
O secretário ainda fez uma um apelo aos capixabas.
“Toda pessoa positiva ou suspeita de Covid-19 precisa ter ciência da probabilidade de ter a variante Delta ou Gama, obrigatoriamente, e que são extremamente perigosas. Precisamos reforçar os cuidados, nos vacinar e, em caso de qualquer sintoma, testar!”