Saúde

Dengue: quase 80% dos focos do mosquito estão nas residências

Criadouros são encontrados nos quintais das casas, em recipientes que acumulam água.

Foto: Reprodução
Confira as dicas para evitar a proliferação do mosquito. 

Um levantamento do setor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde de Cachoeiro aponta que 76% dos focos do mosquito da dengue encontrados recentemente por agentes de combate a endemias do município estavam em residências.

Em 43% dos casos, os criadouros foram achados nos quintais das casas, em recipientes que acumulam água. Repositórios fixos, como ralos e calhas, responderam por 24%, e as caixas d’água, 9%.

Esses dados evidenciam que, para que o combate à dengue alcance os resultados esperados, é fundamental o envolvimento dos moradores, principalmente em um cenário de avanço da doença. Só neste ano, Cachoeiro já tem mais de 3 mil casos confirmados.

Para reverter esse quadro, além de intensificar as suas ações de combate ao mosquito, a prefeitura promove uma ampla campanha de comunicação para alertar a população para a importância das medidas preventivas, que são as mais eficazes na luta contra o vetor.

“É necessário cada cidadão tomar para si a responsabilidade de combater esse mal que tem assolado nossa cidade, pois essa não é uma luta apenas do poder público, todos precisam se empenhar”, salienta a secretária de Saúde de Cachoeiro, Luciara Botelho.

As medidas para evitar a proliferação do mosquito são simples e bastante conhecidas. Algumas delas são: eliminar pneus sem uso, lixo e outros objetos que podem acumular água, verificar regularmente vasos de planta, cobrir corretamente as caixas d’água e fechar ralos pouco usados com plástico ou jogar água sanitária neles duas vezes por semana.

Além disso, é importante realizar o descarte correto de copos descartáveis, embalagens, garrafas pet, tampinhas, sacolas plásticas, latinhas e outros lixos que podem acumular água parada, tornando-se locais propícios para o transmissor da dengue e de outras doenças, como chikungunya e zika vírus.

“Todo mundo precisa colaborar, fazendo em casa uma vistoria semanal que dura, no máximo, 10 minutos, para eliminar possíveis criadouros do mosquito”, recomenda o gerente da Vigilância Ambiental, Fábio Gava.