Saúde

Dia das Crianças: atividades físicas indicadas para as diferentes fases da infância

Especialistas alertam que não existe idade específica para começar uma atividade esportiva, desde que seja considerada a segurança da criança

Foto: Veracaser

Os pais precisam ficar atentos a alguns aspectos que envolvam uma rotina de atividade física dos filhos. Apesar de não existir uma idade específica para começar uma atividade esportiva, é importante que o exercício seja realizado quando é considerada a segurança da criança. 

A atividade física praticada desde a infância vai muito além dos benefícios para a saúde. Ela tem potencial para ajudar na construção de valores importantes para a vida em sociedade, segundo o fisiologista do esporte Diego Leite de Barros. 

Para o especialista, esses conceitos, se assimilados na infância, “vão ajudar a construir um cidadão mais correto”.

Atividade para as diferentes fases 

A partir da segunda infância e da pré-adolescência, o esporte é inserido no contexto de ensinar a criança a lidar com o trabalho em equipe, de ver o colega como alguém que vai ajudar a chegar em um resultado. O conceito de respeito às regras também é inserido, o de respeito ao adversário, de que ele não é um inimigo, que sem ele não existe um jogo. 

Já nos primeiros anos de vida, o mais importante é o estímulo motor. A partir do momento em que a criança tem a capacidade de se locomover sozinha, abre um campo de exploração motora muito grande. 

“Normalmente, você não vai usar o esporte com regras nessa fase. Eu não vou colocar uma criança de dois anos para jogar uma partida de futebol com regras. Nesse primeiro momento, eu vou querer que ele entenda a bola, que aprenda a chutar”, destacou o especialista. 

Na fase pré-adolescente, antes dos 16 anos, não é recomendando a musculação. Ainda assim, adolescentes podem fazer treinamento funcional, com objetivo de prevenir lesões futuras, caso desejem praticar esportes profissionalmente no futuro.

Respeite os limites

O esporte nunca pode ser prioridade. Os pais precisam acompanhar se os estudos não estão ficando de lado. Também deve-se observar o padrão de sono, se a criança se queixa de irritabilidade, dores e sobrecarga. Caso identifique um ou mais desses problemas, é preciso reorganizar a rotina de atividades.

Fonte: Portal R7