Nos Estados Unidos, uma doença canina misteriosa tem deixado tutores em estado de alerta. De acordo com especialistas, um surto de problemas respiratórios está afetando a saúde dos cães, podendo levar a casos mais graves. As causas estão sendo investigadas.
O surto respiratório foi constatado em 14 estados norte-americanos, porém a doença canina ainda não foi identificada. Os sintomas mais comuns são:
– Tosse;
– Espirros;
– Olhos vermelhos e lacrimejantes.
Casos mais graves podem levar a hospitalização ou até mesmo a morte.
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Segundo uma reportagem da NBC News, o aumento nos casos é atribuído a diversos fatores, incluindo a redução na resistência de cães devido às restrições da pandemia, menor exposição a vírus e bactérias e declínios nas taxas de vacinação.
Ainda de acordo com a reportagem, especialistas consideram até a possibilidade de um novo organismo ou agente infeccioso, como um vírus, bactéria, protozoário, príon, viroide ou fungo.
Enquanto isso, tutores enfrentam obstáculos financeiros na busca por um tratamento especializado, já que os medicamentos comuns, como antibióticos, não estão dando resultado em muitos casos.
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Como proteger os cães da ‘doença misteriosa
O jornal The New York Times entrevistou alguns especialistas, que recomendaram estratégias para proteger a saúde dos cães. Eles enfatizam a importância de precaução e informação, evitando pânico.
Cães mais jovens, com a vacinação incompleta e os mais velhos, com comorbidades, são considerados mais vulneráveis. Algumas raças de focinho curto, como pugs e buldogues, também podem ter maior dificuldade em lidar com infecções respiratórias.
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Ao NYT, os veterinários ainda aconselharam que os tutores não deixem os seus cachorros interagirem com outros, já que o isolamento é apontado como o método mais seguro, especialmente para evitar o contato “focinho com focinho”.
Em ambientes coletivos, como creches e parques para cachorros, medidas como verificar os requisitos de vacinação solicitados para frequentar o ambiente e quantidade de cães que estarão no local são recomendadas.
Veterinários sugerem que, em caso de dúvida, os tutores devem entrar em contato para avaliação e orientação sobre os riscos, observando sinais como tosse, corrimento nasal ou ocular, e agir rapidamente em casos de letargia ou dificuldade respiratória.
*Com informações do R7.com
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