A meningite é uma doença infecciosa que ainda acomete milhares de pessoas pelo mundo. Embora atinja todas as faixas etárias, o maior risco está entre as crianças com menos de cinco anos de idade, principalmente as que ainda não completaram o primeiro ano de vida. A melhor forma de prevenção é a vacinação.
Médico infectologista Fernando Chagas explica que há mais de um tipo da doença. “Trata-se de uma inflamação das meninges (três folhetos que cobrem e protegem o cérebro) pode ser provocada também por vírus e fungos. Porém, as mais faladas são as causadas por bactérias por serem as mais comuns e também as mais graves”, aponta.
Chagas ressalta que existem vacinas para as duas principais bactérias que causam meningite: pneumococo e meningococo. “As vacinas são destinadas especialmente para crianças abaixo de cinco anos, idosos, portadores de doenças autoimunes e portadores do HIV”, explica.
Entre os sintomas é possível destacar vômito, febre, dor de cabeça, dor na região posterior da cabeça, moleza e até manchas no corpo. A pessoa pode ainda convulsionar, desmaiar e ficar desacordada. Já no que diz respeito ao diagnostico, este é dado por um médico, que pode fazer coleta do líquido encefalorraquidiano e, então, realizar exames de imagem como tomografia ou ressonância do crânio.
O infectologista explica que há diversas formas para transmissão das meningites bacterianas. “Podem ser transmitidas por secreções respiratórias e alojar-se na garganta. Também podem aparecer depois de uma sinusite ou infecção do ouvido sem tratamento. O ideal é avaliação médica”, finaliza o especialista.