Saúde

Entenda o exame emergencial que impede Galvão Bueno de narrar a final da Libertadores

O narrador sofreu um infarto na quinta-feira (21); especialista alerta que no Brasil, este ano, morrerão mais de 400 mil pessoas por doença cardiovascular

Foto: Divulgação
Apesar da recuperação de um paciente após a desobstrução de uma artéria ser de poucas semanas, é necessário tomar medicamentos e ficar de repouso.

Aos 69 anos, o narrador Galvão Bueno sofreu um infarto. Por isso, foi submetido a um procedimento de emergência destinado a desobstruir uma artéria que impede a circulação sanguínea do coração. De acordo com os especialistas, uma veia entope quando ocorre a formação de placas de gordura na parede dos vasos sanguíneos.

O exame foi realizado em Lima, no Peru, na quinta-feira (21), após Bueno passar mal e ser levado à clínica Anglo-Americana, no bairro de Miraflores.

Como funciona?

O cardiologista Fernando Costa explica que no exame um cateter é levado até as coronárias e é injetado um contraste iodado, que faz o desenho das coronárias. Se existir anormalidades, desde obstrução parcial ou até total, faz-se o diagnóstico da doença arterial coronariana. Nos casos de emergência, quando o paciente chega ao hospital com queixa de dor no peito e outros sintomas, a desobstrução é feita logo em seguida: angioplastia.

“A angioplastia é um balão que coloca na artéria, faz a expansão, essa lesão desaparece e implanta um stent para melhorar a performance dessa angioplastia”, disse o médico. 

Por que o impede de narrar o jogo da final da Libertadores, entre Flamengo e River Plate, no sábado (23) ?

Apesar da recuperação de um paciente após a desobstrução de uma artéria ser de poucas semanas, o cardiologista explica que é necessário tomar medicamentos e ficar de repouso. Além disso, o médico alerta que é preciso ter cuidado com fatores de risco como cigarro, diabetes, pressão alta e reduzir o estresse. Emoções muito fortes podem piorar o quadro de saúde do narrador. 

Dados 

O cardiologista alerta que no Brasil, este ano, morrerão mais de 400 mil pessoas por doença cardiovascular, sendo que mais de 130 mil morrerão por infarto agudo do miocárdio. 

* Com informações do Portal R7