A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) atualizou nesta segunda-feira (6) os números da Febre da Oropouche no estado. Ao todo, 45 amostras de pacientes analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen-ES) positivaram para a doença. Nenhuma morte foi registrada.
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Colatina, localizado na Região Noroeste segue como o município com o maior número de casos: 20 até o momento. Rio Bananal, com 7 casos, Laranja da Terra e São Gabriel da Palha com 5 cada um ocupam a terceira colocação.
Veja lista das cidades que registraram casos da doença
– Colatina: 20
– Ibiraçu: 02
– Laranja da Terra: 05
– Rio Bananal: 07
– São Gabriel da Palha: 05
– Sooretama: 02
– Vila Valério: 02
– Vitória: 02
A Febre do Oropouche, segundo a Sesa, é causada por um arbovírus, ou seja, vírus transmitido por artrópodes. Trata-se de um inseto bem pequeno, de um a três milímetros, popularmente conhecido como “maruim” ou “mosquito pólvora”.
SINTOMAS
A atenção para os sintomas da doença precisam ser redobrados, uma vez que os sinais podem ser parecidos com outras arboviroses, como dengue, chikungunya e febre amarela.
* Febre de início súbito;
* Cefaleia (dor de cabeça);
* Mialgia (dor muscular);
* Artralgia (dor articular).
* Tontura;
* Dor retro-ocular;
* Calafrios;
* Fotofobia;
* Náuseas;
* Vômitos.
PREVENÇÃO
Para evitar a doença é fundamental afastar o mosquito, vetor da febre. Retire o excesso de matéria orgânica dos jardins e áreas externas, mantenha terrenos baldios livre de matos, abrigos de animais (aves, suínos, bovinos e outros) devem permanecer sempre limpos.
O uso de repelentes e roupas compridas pode ajudar a diminuir as picadas. Já as telas em portas e janelas, como barreiras físicas, recomendados em alguns casos, não surtem muito efeito devido.
Como os mosquitos são muito pequenos, essas telas precisam ter uma gramatura muito pequena, e esse fato acaba por reduzir a circulação de ar dentro dos imóveis.
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