Segundo Carvalho, o Colegiado representa um grupo multidisciplinar que tem por objetivo debater a saúde no Estado do Espírito Santo. “Nós entendemos que a educação e a saúde andam lado a lado. Então, quando trazemos um debate da saúde para dentro da escola, nós impulsionamos e desenhamos no presente o futuro”, afirma.
Ele acrescenta que o profissional da saúde precisa desempenhar uma série de competências para exercer a profissão. Nesse sentido, precisa desenvolver as hards skills que são as competências técnicas com uma formação acadêmica sólida, mas também precisa desenvolver soft skills que são as habilidades para se trabalhar em equipes multidisciplinares. Segundo ele, o diferencial da Escola Americana está em investir em estratégias como a contratação de especialistas de mercado, como a dentista Alice Sarcinelli, consultora de saúde da escola, e o professor Michel Batista, coordenador do currículo brasileiro, justamente para fortalecer a formação dos alunos em todos os âmbitos, preparando-os para o mercado de trabalho, seja local ou global, desde o processo seletivo das universidades, em consonância com as necessidades da população. Sintonizados com a realidade local, a orientação individualizada, elaboração de planos de estudo, aulas complementares e simulados periódicos estão entre as atividades propostas pelo professor Michel aos alunos, atentos às mudanças nos processos seletivos de todo o Brasil.
O protagonismo dos futuros profissionais que desejam saber liderar e se articular com diferentes setores deve, desse modo, ser desenvolvido na escola. “Na Escola Americana, temos um itinerário de saúde, no qual os alunos se aprofundam na Biologia, na Química, mas também aprendem o que é o Sistema Único de Saúde (SUS), o que é um DataSus, conceitos como território e promoção de saúde. Eles conseguem mobilizar todos conceitos em ações socias de promoção e prevenção, de combate às doenças, saúde e bem-estar, que é um dos sete pilares da Escola Americana de Vitória”, explica Carvalho.
O esporte também é incentivado na referida escola a fim de melhorar a saúde dos alunos no dia a dia. “Independentemente deles seguirem no ramo da saúde ou não, demos esse aparato para eles, já aqueles que querem trilhar o caminho da saúde, estão sendo preparados para isso também com encontros como esse do Colegiado. Trazemos o mercado para dentro da escola com ações das mais diversificadas para que eles possam sentir o que é ser um profissional da saúde antes mesmo de entrarem na Faculdade”, enfatiza.
Nesse ano, a Escola Americana de Vitória ofereceu aos alunos um programa de imersão no hospital Santa Rita onde eles passaram uma semana como se fossem residentes. Na ocasião, foi possível perpassar por diversos setores do hospital. “Eles aprenderam como um hospital funciona; viram como é a relação médico/paciente; como se faz uma anamnese, quais os riscos e tratamentos para algumas doenças; de que forma esses diferentes profissionais se intercomunicam entre si e com o mercado”, disse.
No final da experiência, os alunos puderam também apontar soluções para problemas que eles diagnosticaram. Entre as ideias, foi apontado um aplicativo para melhorar o serviço de pronto atendimento do hospital. “O aluno aplica os conhecimentos adquiridos na sala de aula colocando-os em prática e contribuindo também para a sociedade”, garante o CEO.