Saúde

Espírito Santo registra mais de 75 mil casos de dengue

Os sintomas iniciais são comuns a várias doenças infecciosas causadas por vírus

Foto: Divulgação/ Sesa

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que anualmente, 50 a 100 milhões de pessoas, são infectadas pela doença em mais de 100 países. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em consequência da doença.

De acordo com o último boletim epidemiológico, o Espírito Santo registrou, entre os dias 30 de dezembro de 2018 e 19 de outubro de 2019, 75.210 mil casos de dengue. Nesse período, a taxa de incidência da doença no Estado ficou em 1.893,32 por 100 mil habitantes.

O mosquito Aedes aegypti é responsável pela transmissão de diversas doenças, como dengue, chikungunya e zika. Para combater esse inseto, é necessário que toda a população adote medidas simples dentro de casa, onde estão 80% dos focos do mosquito, segundos dados do Ministério da Saúde.

O Ministério da Saúde informou que de 30 de dezembro a 24 de agosto, foram registrados 1.439.471 casos de dengue em todo o país. A média é 6.074 casos por dia e representa um aumento de 599,5%, na comparação com 2018.

Conheça os sintomas da doença

Os sintomas iniciais são comuns a várias doenças infecciosas causadas por vírus, como dor no corpo, dor de cabeça e dor nas juntas. Mas a partir do segundo ou terceiro dia, o vírus procura os órgãos pelos quais tem afinidade tornando os sintomas mais característicos.

A dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo vetor, o mosquito Aedes aegypti. Diferentemente dos mosquitos Haemagogus ou Sabethes, o Aedes aegypti vive no meio urbano e se prolifera em locais com água parada. Exames de sangue já são capazes de fornecer diagnósticos precisos de cada doença. Entre essas doenças, já existe vacina apenas para dengue, mas de eficácia ainda não totalmente comprovada

Existem dois tipos mais comuns de dengue: a dengue clássica e a hemorrágica. A clássica tem sintomas similares à gripe como febre alta (em torno de 40 graus), dor de cabeça, dor nas articulações, dor atrás dos olhos, dores musculares, prostração, vermelhidão no corpo e coceira. Os sintomas regridem a partir do sétimo dia, mas a fraqueza perdura por algumas semanas. Já a hemorrágica apresenta, inicialmente, os mesmos sintomas da clássica, porém, após o terceiro dia, surgem os sinais de hemorragia, como sangramento da gengiva, do nariz e rompimentos superficiais da pele.