A queda capilar pode ser causada por fatores físicos e psicológicos. Durante o período de isolamento, por questões emocionais, é comum perder mais fios que o normal. Contudo, é preciso diagnosticar a causa do problema e tratá-la, para que o quadro não seja agravado. Alguns tratamentos, podem ajudar na saúde capilar e fazer com que os fios tenham mais força e cresçam saudáveis.
De acordo com o farmacêutico esteta Cesar de Alencar, dois métodos de estimulo de crescimento capilar recomendados são a intradermoterapia capilar e o microagulhamento. A diferença entre um tratamento e o outro é que no primeiro aplica-se produto para crescimento capilar com a agulha. No segundo, os furinhos são feitos para que o produto seja aplicado.
Ele explicou que a intradermoterapia capilar é semelhante ao trabalho realizado com enzimas, só que no couro cabeludo e com agulhas menores. “Consiste na aplicação de substâncias ativas diretamente no couro cabeludo, que visa controlar e interromper a queda dos fios de cabelos. Paralelamente o tratamento também atua na estimulação, nutrição e crescimento de novos fios”, disse.
Onde aplicar?
O farmacêutico destaca que a região alvo do tratamento é aquela onde há a falha ou identificação da queda dos fios. “Aplicamos vitaminas e medicamentos específicos para o crescimento dos cabelos por meio de microagulhas, que agem diretamente nas raízes dos folículos capilares. A aplicação direta das substâncias ativas no couro cabeludo estimula também a produção de colágeno, que é fundamental para o bom resultado do tratamento”, explicou.
Alencar destacou que o tratamento também ajuda a aumentar a espessura e o volume dos fios, deixando-os mais saudáveis e menos quebradiços, mas a principal função é o controle da queda.
Já o microagulhamento capilar consiste em micro perfurações e a aplicação de ativos que estimulam o crescimento dos fios. “A aplicação é minimamente invasiva, com micro perfurações no couro cabeludo, feitas por um equipamento estéril e descartável chamado dermaroller. A técnica se baseia na estimulação dos fibroblastos que permitem que os ativos atinjam a camada mais profunda da pele. Esses microcanais abertos, se fecham até duas horas após a aplicação”, explicou, César de Alencar.
