Uma alternativa para aliviar o estresse e se manter saudável nesse período de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, são os exercícios físicos feitos dentro de casa.
Porém, a falta de prática, e a orientação de um profissional da área, pode fazer com que a pessoa tenha lesões, causando dores no corpo e novos incômodos para quem está em isolamento.
O educador físico Ronie Hornos, disse que acidentes são muito comuns, pois nesse momento de adaptação as pessoas fazem exercícios com vários improvisos. Segundo ele, um dos principais motivos para lesões são os espaços inadequados, propícios para “quedas, batidas, escorregões, torções, entre outros” , e também o exagero em determinados exercícios.
Hornos explica como evitar certos tipos de lesões e acidentes e quais são os exercícios mais recomendados.
Falta de repertório para se variar a rotina de atividades
O educador físico explica que, a impossibilidade ou falta de repertório para se variar a rotina de atividades pode fazer com que o mesmo exercício seja repetido em excesso, levando a contusões tanto nas articulações como nos músculos.
É recomendado uma sequência variada de exercícios de preferência, receitada por um profissional de educação física e sempre ter um ambiente propício para a prática.
Quais exercícios fazer?
Hornos recomenda as tradicionais abdominais, flexão de braço e agachamento. Segundo o profissional, para as coxas, quadris e panturrilhas, o exercício de agachamento é a saída mais adequada para quem está confinado.
Ronie alerta que não há problema no improviso, pois pesos dentro de mochilas, como sacos de alimentos, por exemplo, podem atender às demandas de braço, ombro, abdômen e costas, no entanto, é importante avaliar se o equipamento ‘substituto’ está adequado e não oferece instabilidade e riscos de descolamentos ou queda.
O professor também indica exercícios aeróbios como, corridas, pedaladas e caminhadas, porém, estes, acabam se tornando limitados por dependerem dos ambientes ao redor e do respeito ao distanciamento social. Por este motivo Hornos cita práticas como polichinelos e pular corda, que podem ser realizadas em casa e ajudam nesta substituição.
As cargas de peso, repetições e tipos de exercícios variam para cada perfil, respeitando características como idade, peso, capacidades e histórico. Por isso, o especialista aconselha os praticantes a não ultrapassarem seus limites de carga ou repetições sem o acompanhamento de um profissional.
Para os idosos, Hornos explica que o foco deve ser na manutenção dos movimentos e habilidades, não a busca por capacidade máxima. Já para às crianças, não há contraindicações para os trabalhos com força, mas os exercícios e seus improvisos devem ser supervisionados por adultos.
Com informações do Portal R7