Saúde

ES registra 10 casos de febre maculosa e total supera 2021; saiba os sintomas da doença

A doença é transmitida a partir da picada do carrapato-estrela, contaminado pela bactéria Rickettsia rickettsii; seis pessoas já morreram

Foto: Divulgação

O Espírito Santo registrou, no ano de 2022, 10 casos de febre maculosa. Desses pacientes,  6 morreram e outros 4 pacientes se recuperaram. 

O município de Colatina, localizado na região Norte do Espírito Santo, informou nesta sexta-feira (14), a morte de um homem pela doença. No mesmo dia, a cidade de Aracruz, também confirmou o primeiro caso. 

A doença é transmitida a partir da picada do carrapato-estrela, contaminado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Entretanto, ele não é um carrapato comum, como por exemplo, os encontrados em cachorros.

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Segundo especialistas, para que aconteça a transmissão da doença, o carrapato infectado precisa ficar por algumas horas (cerca de 4 horas) fixado na pele das pessoas. 

Por serem muito pequenos, os carrapatos mais jovens tornam-se mais perigosos por serem mais difíceis de serem vistos pelas pessoas.

É importante ressaltar que não existe transmissão da doença de uma pessoa para outra. Entre seus principais sintomas estão febre, manchas pelo corpo, dores de cabeça e pode levar à morte.

Quais os sintomas da febre maculosa

De começo repentino, a doença tem sintomas comuns a de outras infecções, como: 

-Febre alta; 
– Dor no corpo;
– Dor da cabeça
– Falta de apetite;
– Desânimo. 

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Depois, surgem pequenas manchas avermelhadas parecidas com uma picada de pulga. Alguma vezes, apresentam pequenas hemorragias sob a pele. Aparecem em todo o corpo e também na palma das mãos e na planta dos pés.

De maneira geral, os sintomas levam de sete a dez dias para se manifestar e a partir daí, o tratamento deve começar dentro de no máximo cinco dias. Após este período, aumentam os riscos de que os medicamentos não surtam mais o efeito esperado.

Como tratar

A doença é perigosa, mas tem cura desde que o tratamento com antibióticos comece nos primeiros dois ou três dias. A demora no diagnóstico e consequente mente, no tratamento, pode provocar complicações graves como: comprometimento dos rins, dos pulmões, do sistema nervoso central, lesões vasculares e levar à morte.

Saiba como se prevenir

Para se proteger e facilitar a visualização dos carrapatos é fundamental que as pessoas, quando entrarem em locais de mato, estejam de calça e camisa compridas e claras e, preferencialmente, de botas.

– Mantenha a calça dentro das botas e lacrada com fitas adesivas;
– Evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos;
– Verifique, a cada duas horas, se há algum carrapato preso ao corpo. Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção;
– Ao retirá-lo, não esmague com as unhas;-
– Retire os carrapatos com cuidado, por meio de uma leve torção, para que solte a pele;
– Repelentes com concentrações maiores do produto químico DEET (N-N-dietil-meta-toluamida), são eficientes contra mosquitos e carrapatos.

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Repórter do Folha Vitória, Maria Clara de Mello Leitão
Maria Clara Leitão Produtora Web
Produtora Web
Formada em jornalismo pelo Centro Universitário Faesa e, desde 2022, atua no jornal online Folha Vitória