O mês de fevereiro é marcado pela campanha Fevereiro Laranja, que promove a conscientização da população sobre a leucemia, doença que afeta o sangue e a medula óssea.
A campanha alerta sobre a importância do diagnóstico precoce e informa sobre os sintomas, formas de diagnóstico e tratamentos. O Fevereiro Laranja também reforça a doação de medula óssea como forma de salvar vidas.
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O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram cerca de 11 mil novos casos de leucemia por ano no Brasil. Aproximadamente 5.920 deles acontecem em homens e 4860 em mulheres. A doença pode acometer pessoas de qualquer idade.
A leucemia é caracterizada pela produção descontrolada de glóbulos brancos na medula óssea, o que compromete a formação normal das células sanguíneas.
Diagnóstico precoce
Reconhecer os sintomas e diagnosticar precocemente aumenta as chances de sucesso do tratamento. Os sinais mais comuns são cansaço excessivo, febre persistente, sangramentos ou hematomas sem explicação aparente, infecções recorrentes, dores ósseas ou articulares, perda de peso e palidez.
Independente do tipo, essas são doenças muito graves, por isso a importância de serem diagnosticadas logo no início, para que o paciente receba o tratamento adequado e as chances de cura sejam maiores, afirma o médico hematologista Douglas Covre Stocco.
Ao identificar os sintomas, o paciente deve procurar assistência médica para a realização de exames, como hemograma completo.
O procedimento pode indicar anormalidades nos glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. A partir dele, a equipe médica orienta outras investigações específicas.
Tratamento
O tratamento da leucemia varia de acordo com o tipo e o estágio da doença. Geralmente, envolve quimioterapia, terapia direcionada e, em alguns casos, o transplante de medula óssea.
Um transplante é considerado uma alternativa eficaz para muitos pacientes, mas a compatibilidade entre doador e receptor é um desafio.
A campanha Fevereiro Laranja também conscientiza a respeito da importância do cadastro de doadores voluntários no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome).
“O grande desafio é encontrar uma medula compatível com a do paciente, para que não haja rejeição pelo organismo. Portanto, quanto mais pessoas estiverem cadastradas, maiores as chances de salvarmos vidas”, avalia Stocco.
O médico exalta a campanha como uma forma de combate à leucemia, através da conscientização da população.
Conscientizar é salvar vidas. O Fevereiro Laranja nos lembra que, juntos, podemos combater a leucemia, promovendo a informação, o que ajuda no diagnóstico precoce, destaca o hematologista.