O Ministério da Saúde incluiu todas as grávidas e puérperas, pessoas que deram à luz recentemente, no grupo prioritário para receber a vacina contra a covid-19. A inclusão no Programa Nacional de Imunização (PNI) foi anunciada nesta terça-feira (27), durante audiência pública da Comissão de Enfrentamento à Covid-19, na Câmara dos Deputados.
A previsão é de que ao menos a primeira dose seja aplicada em todo este grupo até o fim de maio. O governo federal diz que primeiro devem ser vacinadas as grávidas com doenças pré-existentes. Só depois é que a outra parte do grupo deve ser divulgado. De acordo com a coordenadora do PNI, Franciele Francinato, a decisão foi tomada segundo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A inclusão só foi definida após uma reunião com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, realizada na sexta (23).
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“Novas evidências mostram um risco maior de hospitalização das gestantes e puérperas, por isso optamos por incluir no grupo prioritário. Vamos fazer a vacinação em duas fases, primeiro as gestantes que apresentam comorbidades e depois independente de terem alguma condição pré-existente ou não”, afirmou Franciele.
O puerpério, também conhecido como resguardo, é o período que vai desde o nascimento do bebê até entre 45 e 60 dias após o nascimento.
Segundo a coordenadora, as vacinas disponíveis no Brasil não contêm os agentes vivos que podem se replicar no organismo e destacou que não há riscos para a gestação. “A do Butantan (CoronaVac) já existem evidências de não ter risco para gestantes e as outras não têm agentes vivos que se replicam no organismo”, disse.
Além das gestantes e mulheres puérperas, pessoas com comorbidades como diabetes, hipertensão, deficiência permanente também foram inclusas no grupo prioritário da vacinação.
*Com informações do Portal R7!