Saúde

Herpes-zóster: estresse pode ativar a doença causada pelo vírus da catapora

Baixa imunidade ativa o vírus varicela no organismo, principalmente em momentos de tensão, nervosismo e aborrecimentos

Foto: Divulgação
Líquido dentro das bolhas é contagioso. 

Dores em regiões específicas como os nervos, que incomodam e causam queimação precisam ser investigadas com urgência, porque são sinais da herpes-zóster. Uma doença causada pelos vírus da catapora (varicela zóster), que se aproveita da queda da imunidade para atacar o organismo novamente. 

A dermatologista Ana Flávia Moll, comenta que só no mês de junho tratou de três pacientes com a doença, e que a herpes-zóster tem relação com o estresse, porque uma pessoa irritada, aborrecida e nervosa constantemente tende a ter a imunidade mais baixa. 

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Ana Flávia Moll- dermatologista. 

“Quem já teve a catapora em alguma fase da vida, geralmente na infância, mesmo que tenha tratado a doença permanece com o vírus no organismo, mas inativo. Contudo, quando o corpo está debilitado, fraco, como é o caso da baixa imunidade o vírus pode se manifestar novamente, só que de uma nova forma, causando a herpes-zóster”, explicou a dermatologista.

Nesta fase a doença vai se manifestar comumente em apenas um lado do corpo, caso ela atinja os dois lados, é preciso ainda mais urgência no diagnostico, porque pode sinalizar que o paciente esteja com uma outra doença grave que esteja fazendo a imunidade baixar tanto. 

“O vírus zóster inflama o nervo, nos primeiros dias os sintomas são dor, desconforto, queimação. Depois começam os sinais externos na pele, como bolhas, feridas avermelhadas, com aspecto de cobreiro como é popularmente conhecido”, explicou Moll. 

A dermatologista ainda alerta para a contaminação da doença. “Ela pode ser contagiosa, geralmente, o líquido dentro das bolhas tem o vírus, que pode contaminar outras pessoas com baixa imunidade”. 

O tratamento da doença é feito por meio do antiviral associado com um anti-inflamatório. Gravidas, idosos e pacientes oncológicos estão mais suscetíveis ao problema porque o organismo está mais “frágil”.