Saúde

Herpes Zoster: o que é doença que fez Damares ser internada?

Senadora sofreu uma paralisia facial nesta quinta-feira (7), e precisou ser internada em um hospital, em Brasília. Em março deste ano, Damares passou pelo mesmo problema

Foto: Pedro França/Agência Senado

A senadora Damares Alves foi internada após uma paralisia facial nesta quinta-feira (7), em um hospital, em Brasília. Em março desse ano, Damares, equando foi diagnosticada com herpes-zoster, enfrentou o mesmo problema. 

Segundo especialistas, além do rosto paralisado, a infecção pode apresentar quadros de vermelhidão na região do pescoço. Inchaços também podem aparecer.

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O hospital informou que a parlamentar chegou no local com “dor aguda neuropática ocasionada por herpes zoster”. A previsão, de acordo com a assessoria da parlamentar, é que ela receba alta hospitalar ainda nesta sexta-feira (8).

A assessoria da senadora disse que ela passa bem e está aguardando os resultados de exames para ser liberada do hospital.

O que é herpes zoster?

Basicamente trata-se do reaparecimento do vírus (varicela) que causa a catapora, no organismo. 

“A primeira vez, desenvolvemos a catapora. Altamente contagiosa é transmitida por via respiratória. Para se ter uma idéia, basta ficar com alguém infectado por um hora no mesmo ambiente fechado para pegar a doença. Depois, esse vírus fica “escondido” no nosso organismo, podendo ressurgir em algum momento ao longo da vida do indivíduo”, explicou a médica infectologista, Ana Paula Burian.

O fato é que qualquer pessoa que teve catapora pode desenvolver herpes. As doenças se manifestam no corpo com pequenas bolhas que coçam e ardem. As dores costumam ser muito fortes.

Vacina previne doença

Um novo imunizante contra a doença foi lançado em junho do ano passado no Brasil e está disponível em algumas clínicas de vacinação do Estado. 

Estudos apontam que a eficácia da Shingrix, produzida pela farmacêutica GSK, contra a doença e às fortes dores que ela provoca, é de 90% em pessoas acima dos 50 anos de idade.

Segundo o médico infectologista, Carlos Urbano G. Ferreira Jr., a vacina traz um grande avanço.

“A vacina existente no mercado antes desta diminuía as frequências da dor provocada pela herpes-zóster em até 50% e contra a doença em 70%. Além disso, é composta pelo vírus vivo, porém atenuado. Por isso, pessoas com imunidade baixa não podem recebê-la. Já a nova não possui nada vivo e funciona acima dos 90%, tanto para a dor como para a doença”, afirmou.

*Com informações do Estadão

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