De acordo com o Código Internacional de Doenças CID-10, os transtornos alimentares são caracterizados pela prática de dietas restritivas e aleatórias, compulsões alimentares, e uso de métodos inadequados para perda e manutenção de peso. De acordo com o hipnoterapeuta Gean Oliveira, a hipnoterapia é uma ferramenta que pode auxiliar pessoas que sofrem com este tipo de transtorno.
Segundo ele, isso geralmente acontece quando existe algo emocional, um gatilho mental ou um comportamento, sem causa conhecida. Através de técnicas e abordagens, é possível acessar a causa emocional ligada ao comportamento atual e ajudar a pessoa a ter uma qualidade de vida superior.
O hipnoterapeuta alerta, que uma boa opção é observar, analisar em quais momentos a pessoa sente a necessidade ou se priva do alimento? As explicações precisam ser analisadas, talvez o problema vai além das palavras.
Compulsão alimentar deve ser levado como uma doença grave, como também tratada!
Muitas pessoas, que passam pelo processo da hipnoterapia, que sofrem com o transtorno, normalmente encontram a causa. Exemplo: uma criança que apanhou porque comeu o bolo antes da hora. Para não apanhar, é melhor não comer. Outra que a mãe disse: Se comer tudo eu te dou um prêmio. Para sentir a sensação das premiações, a criança comia.
Esses são exemplos de como a nossa mente se comporta e em tempos de quarentena, os gatilhos ficam ainda mais afiados. Estar em comunhão sempre foi uma boa opção para comer. Neste período podem surgir os lanches mais saborosos e os mais perigosos. Associar, momentos felizes com comida, é sempre um reforço para a mente subconsciente criar gatilhos mentais .
Se vai associar, use a força da sua mente a seu favor. Coloque alimentos saudáveis, evite fazer um doce com produtos industrializados. Disponha de sabores variados e saudáveis para que a sua mente também fique com saúde.