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A homocisteína é produzida no corpo, durante o metabolismo de um aminoácido chamado metionina, que é obtido principalmente a partir de alimentos na dieta (carne, peixes, lacticínios). Em condições normais, seu nível é controlado pelo organismo adequadamente.

Níveis elevados de homocisteína no sangue tem sido relacionados a um maior risco de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral.

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Seus níveis aumentados (hiper – homocisteinemia) podem causar danos às paredes das artérias por aumento do estresse oxidativo e inflamação, promovendo a formação de placas de aterosclerose (gordura). Também tem influência no sistema de coagulação sanguínea, aumentando a hipercoagulabilidade.

Logo, a dosagem da homocisteína pode ser útil em adicionar risco para algumas populações na avaliação de risco cardiovascular.

Adultos saudáveis podem apresentar níveis de homocisteína alto, cerca de 5-10%.

Alguns fatores podem aumentar os níveis de homocisteína: idade, condições genéticas, doença renal crônica, medicamentos como anticonvulsivantes, fibratos, metformina, metotrexato, além do estado nutricional com deficiência em ácido fólico, vitamina B12 e B6.

A importância de um estilo de vida saudável, com alimentação balanceada e atividade física regular, é parte essencial para o controle dos fatores de riscos cardiovasculares. A reposição de vitamina B em pacientes com homocisteína elevada não demonstrou nos estudos impacto em redução de mortalidade.

A consulta com seu cardiologista para estratificar o seu risco e determinar as suas metas de controle de fatores de risco é crucial para a prevenção das doenças que afetam o coração.