Saúde

Hospital público realiza consultas neuropediátricas por videochamada no ES

De março até agora, cerca de 170 crianças foram atendidas pelo serviço de teleconsultas

Foto: Divulgação/ Governo do ES

Após ser autorizada pela secretaria de Estado da Saúde, os serviços de teleconsulta para atendimentos ambulatoriais já podem ser realizados em toda rede pública do Espírito Santo. Casos de urgência e emergência não são contemplados.

Nesta modalidade, o paciente primeiro passa por uma triagem na atenção básica de saúde, de maneira presencial. Caso o médico identifique a necessidade, será  encaminhado para especialista e uma nova consulta será agendada. Desta vez, o paciente retorna para o consultório da atenção primária e juntos, conversem com o especialista.

Hospital Infantil de Vila Velha realiza atendimentos por videochamada

Desde o último mês de março, o Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, atualmente gerenciado pelo Instituto Acqua, oferta o serviço de teleconsulta disponível para a especialidade de neuropediatria

Desde que começou a funcionar e até agora, mais de 170 crianças e adolescentes foram atendidos. As consultas são realizadas com o paciente e o responsável. Os dois são acompanhados de um profissional da enfermagem, presencialmente, e os médicos por meio de videoconferência.

Segundo a coordenadora do ambulatório e dos serviços de teleconsulta, Ana Paula Lehrbach, a ferramenta tem se mostrado eficaz na rotina de consultas.

“Com essa modalidade de atendimento on-line, pudemos ampliar nossa oferta de especialidades e, com isso, acolher mais pacientes. Antes de efetivamente aplicar a tecnologia no setor, realizamos treinamentos e capacitações com a equipe. No entanto, é claro que, como todo recurso tecnológico, precisa ser constantemente aperfeiçoado, algo que buscamos fazer diariamente”, disse.

Como acontece a videoconsulta no hospital

As consultas são realizadas de segunda a sexta, das 7h às 19h. O agendamento é realizado por regulação e o retorno é marcado de forma presencial após o atendimento.

Ana Cristina Cassula dos Santos levou o filho de 7 anos para uma consulta no hospital. Não conhecia esse tipo de atendimento, mas se disse satisfeita.

“Não conhecia essa modalidade de atendimento, mas gostei bastante. Ela facilita a rotina de quem precisa de assistência médica, ampliando a disponibilidade de profissionais qualificados. Pude tirar todas as minhas dúvidas durante a conversa com a especialista. Essa é a primeira vez que trago meu filho ao hospital e avalio a experiência como bem positiva”.