De acordo com o ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 2016, Yoshinori Ohsumi, biologista celular, o jejum intermitente é um arma poderosa à favor da saúde. Além disso também é considerado um forte aliado para quem quer emagrecer. A nutricionista, Estela Reginatto explica que o estilo de vida diminui o risco de câncer através da autofagia celular- as células promovem uma autolimpeza, onde elas digerem e removem proteínas velhas e disfuncionais de dentro delas. Essas proteínas velhas podem levar ao surgimento de câncer quando acumuladas.
O jejum intermitente também diminui o risco em desenvolver diabetes tipo 2, resistência à insulina, inflamação e protege o coração porque reduz o colesterol LDL e os triglicérides.
A nutricionista, Estela Reginatto preparou umas dicas para quem deseja iniciar o jejum intermitente.
Estela explica que é importante começar no jantar: Realizar o jantar contendo gorduras do bem (azeite de oliva) e carnes brancas (frango ou peixe) e verduras cruas e cozidas.
Homens: Realizar de 14 a 16 horas de jejum até duas vezes na semana (de 3 dias em 3 dias)
Mulheres: Realizar de 12 a 14 horas de jejum até duas vezes na semana (de 3 dias em 3 dias)
Sugestão de horários para iniciar o jejum intermitente
Inicie o jejum às 20:00 horas e finalize o seu jejum no dia seguinte às 10 ou 12:00. É muito importante beber muito chá e água durante o período para evitar desidratação e dor de cabeça. Volte a alimentar-se de acordo com a refeição de acordo com o horário que estiver finalizado o jejum.
O que ingerir no período de jejum
– Água, é muito importante o consumo para evitar a desidratação e a dor de cabeça;
– Café puro (sem exageros)
– Chá de Plantas secas. Sugestão: Camomila, Hortelã, Cavalinha.
Receita para o preparo dos chás
Ferva 1 litro de água e após ferver, apague o fogo e acrescente 2 gramas da planta seca e tape por 20 minutos. Beba esta mistura em até 8 horas.
Quem não deve fazer o Jejum
O jejum intermitente é desaconselhado para gestantes e lactantes, idosos e crianças, diabéticos e pessoas em uso de medicamentos controlados. “O grupo de crianças e gestantes não é indicado pois estão em uma fase de “construção” do organismo e limitar o tempo de ingestão de alimentos pode trazer sérias consequências ao organismo. Já os idosos ou pessoas em uso de medicamentos controlados precisam de acompanhamento de médico e nutricionista”, finalizou Estela Reginatto.
