A data de 27 de julho marca o Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço. O intuito principal, é conscientizar a população sobre a prevenção dos tumores de cabeça e pescoço, que atingem boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago cervical, tireoide e seios paranasais.
Campanha #JulhoVerde
A oncologista capixaba Carolina Conopca, conta que para conseguir conscientizar as pessoas e, assim alcançar o objetivo da campanha, são feitos alertas sobre os fatores de risco do câncer de cabeça e pescoço. “O tabagismo, consumo de álcool, as infecções por HPV e o excesso de exposição solar são alguns deles. A data reforça, também, a importância do diagnóstico precoce”, explica.
Autoexame auxilia diagnóstico precoce
Na fase inicial da doença, os tumores costumam ser assintomáticos, ou seja, não apresentam sinais. No entanto, a oncologista relata que as chances de cura aumentam, significativamente, caso a doença seja detectada no início.
“Dificuldade para engolir, feridas na boca que não cicatrizam há mais de duas semanas, nódulo persistente no pescoço e rouquidão por mais de três semanas, principalmente, em fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas, são alguns dos sintomas, que podem ser identificados por meio do autoexame”, finaliza a especialista.
Tratamento do câncer de cabeça e pescoço
Para definir o melhor tipo de tratamento do câncer de cabeça e pescoço, é preciso saber se a doença está restrita ao órgão de origem ou se estende para outros. As principais opções terapêuticas incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo e imunoterapia. Essas duas últimas atuam por meio de anticorpos. A terapia-alvo bloqueia especificamente formas de proliferação das células cancerígenas, já a imunoterapia, estimula a própria defesa do organismo a combater o câncer. Em muitos casos, é feito a combinação dos tratamentos.