Uma recente pesquisa realizada por médicos do Hospital de Boston e pelo Global Health Dermatology, nos Estados Unidos, identificou que os chamados “dedos de covid” podem durar até 150 dias em pacientes com coronavírus.
As lesões geralmente se manifestam como manchas roxas, assemelhando-se a frieiras, e podem afetar dedos das mãos e dos pés. Segundo o estudo, os sinais apareceram em pacientes mais jovens.
De acordo com uma reportagem publicada no portal UOL, doentes observados por cientistas chegaram a ficar com os sintomas na pele por 130 e até 150 dias. Alguns apresentaram coceira entre as lesões e erupções cutâneas. Além disso, os pacientes relataram tosse e fadiga constante.
Por enquanto, ainda não existe um tratamento específico para a lesão, que também pode ter relação com o sistema circulatório. Enquanto as pesquisas continuam, médicos recomendam que pacientes fiquem em repouso absoluto, para evitar o inchaço, principalmente dos pés.
De acordo com Esther Freeman, uma das autoras do estudo, o objetivo da divulgação dos resultados não é criar pânico, e sim entender o comportamento do novo vírus, para que, enfim, a comunidade médica chegue num tratamento eficaz.