Dados da Organização Pan-Americana da Saúde e do Ministério da Saúde (OPAS/OMS) apontam que 5,8 milhões de pessoas morrem por ano vítimas de trauma em todo o mundo. São 32% a mais que o total das mortes por malária, Aids e tuberculose, correspondendo a 10% de todas as causas de morte e incapacitações permanentes. Isoladas, as lesões por traumas e suas consequências somam 9% das mortes no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Uma boa notícia para a redução desses índices vem do uso do Reboa, técnica de oclusão ressuscitativa por balão endovascular da aorta em pacientes com quadro de hemorragia grave por conta de lesões em regiões do corpo como tórax, abdômen e pelve.
Segundo os especialistas, o balão é opção de manobra temporária para manter o paciente politraumatizado vivo até que ele venha a ser operado e tratado definitivamente da lesão em um centro cirúrgico. “A técnica preconiza a colocação rápida por punção de um cateter flexível com um balão na sua extremidade, através da artéria femoral até a aorta. O balão então é insuflado, impedindo o fluxo de sangue e interrompendo assim o sangramento”, explica o cirurgião Vascular e de trauma Francisco João Sahagoff.
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Dados da Organização Pan-Americana da Saúde e do Ministério da Saúde (OPAS/OMS) apontam que 5,8 milhões de pessoas morrem por ano vítimas de trauma em todo o mundo.
– Isoladas, as lesões por traumas e suas consequências somam 9% das mortes no mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
– No Brasil e no mundo, as armas possuem calibre cada vez maior, e os pacientes chegam à urgência dos hospitais politraumatizados e com comprometimento de veias e artérias muito grande, o que coloca em risco a vida.
– A população mais jovem, em especial, vítima da guerra do tráfico, de assaltos e da violência urbana, sofre com ferimentos graves, e muitas vezes, perdem a vida já durante o socorro, do socorro do local do acidente até o hospital.
– Uma boa notícia para a redução desses índices vem do uso do Reboa, técnica de oclusão ressuscitativa por balão endovascular da aorta em pacientes com quadro de hemorragia grave por conta de lesões em regiões do corpo como tórax, abdômen e pelve.
– O uso do balão é opção de manobra temporária para manter o paciente politraumatizado vivo até que ele venha a ser operado e tratado definitivamente da lesão em um centro cirúrgico.
– A técnica consiste na colocação rápida por punção de um cateter flexível com um balão na sua extremidade, através da artéria femoral até a aorta. O balão então é insuflado, impedindo o fluxo de sangue e interrompendo assim o sangramento.