Saúde

Lipedema: o que é a síndrome da gordura dolorosa e como diferenciar da obesidade

Estima-se que aproximadamente 5 milhões de brasileiras tenham o problema que tem como característica o acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo

Foto: Reprodução/Freepik

Muito confundida com obesidade e sobrepeso, o lipedema, na verdade, é uma doença vascular inflamatória. Bastante comum entre as mulheres, a estimativa é de que aproximadamente 5 milhões de brasileiras tenham o problema que tem como característica o acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como: coxas, joelhos e braços.

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Conhecida como síndrome da gordura dolorosa, especialistas alertam para a necessidade de ficar atento aos sinais que diferenciam a doença do sobrepeso.

“Metade das pacientes com lipedema têm sobrepeso ou obesidade. Tem três coisas que precisam ser observadas: a obesidade, quando a pessoa tem excesso de gordura no corpo de maneira geral, o lipedema, com muita gordura em regiões específicas, pontuais e o linfedema (ou elefantíase). São três doenças diferentes, que têm tratamentos diferentes”, disse o cirurgião vascular José Marcelo Corassa.

Conheça os sinais da gordura dolorosa

* Peso nas pernas;

* Corpo desproporcional: parte inferior maior que a superior;

* Inchaço;

* Hematomas;

* Dificuldades para usar calças;

* Dificuldades para subir e/ou descer escadas.

A cirurgiã plástica e professora da Ufes, Patricia Lyra explica que a doença tem relação com questões hormonais e acomete quase que exclusivamente mulheres.    “(…)Menopausa, gravidez e uso de anticoncepcional acabam sendo gatilhos para a doença. O surgimento tem a ver com o fator genético também”.

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Tratamento requer alimentação balanceada

Não tem para onde fugir. Por se tratar de uma doença inflamatória, adotar uma dieta bem equilibrada é de total importância para o controle da doença uma vez que será responsável por ajudar a desinflamar o organismo. 

Alguns alimentos ão considerados inflamatórios e sã, de maneira geral, os primeiros a serem cortados da rotina alimentar do paciente. Veja:

– Glúten;
– Leite;
– Açúcar.

Existem ainda outros alimentos considerados inflamatórios: ultraprocessados, gordura-trans, açúcar e frituras.

Associada à dieta antiinflamatória, o paciente deve praticar alguma atividade física regularmente. Ainda no quesito tratamento, em alguns casos se faz necessário o uso de meias elásticas de compressão, medicamentos e até cirurgias para a remoção da gordura doente.

18 ALIMENTOS ANTIINFLAMATÓRIOS

1. Abacate;
2. Chá verde;
3. Azeite de oliva extravirgem;
4. Frutas vermelhas;5.- Linhaça;
5. Salmão;
6. Sardinha;

7. Gengibre;
8. Maracujá;
9. Abacaxi;
10. Alho;
11. Abóbora;
12. Brócolis;

13. Uva;
14. Limão;
15. Aveia;
16. Lentilha;
17. Cebola;
18. Tomate.

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