Saúde

Mais de 2 mil casos de sarampo são confirmados em 13 estados brasileiros em 90 dias

Entre os casos confirmado pelo Ministério da Saúde, o Espírito Santo registrou apenas um

Foto: Divulgação / Pexel

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (04) que o Brasil já registrou 2.753 mil casos confirmados de sarampo, em 13 estados brasileiros, nos últimos 90 dias. Este número representa um aumento de 18% de casos da doença, desde o último boletim, divulgado no dia 28 de agosto. 

O novo boletim epidemiológico, realizado pelo órgão de saúde, apontou que entre 09 de junho a 31 de agosto de 2019, o Brasil notificou 20.292 casos, sendo 15.430 em investigação e 2.109 descartados. Além de ter divulgado quatro óbitos que aconteceram em decorrência da doença, sendo três em São Paulo e uma em Pernambuco. 

Sobre os óbitos, o secretário de vigilância em saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, informou que, dos quatro casos, três foram em crianças menores de 1 ano de idade, o que reforça a necessidade de vacinar principalmente esse público. “É fundamental proteger, neste momento, crianças menores de um ano. Elas precisam que os adultos as levem aos postos de saúde”, alertou. 

Entre os casos confirmado pelo Ministério da Saúde, o Espírito Santo registrou apenas um. O estado com mais casos é São Paulo com 2.708, seguido por Rio Janeiro com 15 e Pernambuco com 12. 

Na rotina do Sistema Único de Saúde (SUS) a tríplice viral está disponível em todos os mais de 36 mil postos de vacinação em todo o Brasil. A vacina previne também contra rubéola e caxumba. O ministério adquiriu 28,7 milhões de doses adicionais de vacinas contra sarampo, que irão garantir o abastecimento do país até 2020.

A vacina é a principal forma de tratamento do sarampo. É importante esclarecer que a chamada “dose zero” não substitui e não será considerada válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança. Assim, além dessa dose que está sendo aplicada agora, os pais e responsáveis devem levar os filhos para tomar a vacina tríplice viral (D1) aos 12 meses de idade (1ª dose); e aos 15 meses (2ªdose) para tomar a vacina tetra viral ou a tríplice viral + varicela, respeitando-se o intervalo de 30 dias entre as doses. A vacinação de rotina das crianças deve ser mantida independentemente de a criança ter tomada a “dose zero” da vacina.