Os cigarros eletrônicos surgiram na última década com a proposta de substituir a versão convencional. Eles são proibidos no Brasil, mas o assunto está sendo discutido em audiência pública para decidir sobre uma possível liberação. “Independente do que for decidido, é preciso ficar ciente dos malefícios do consumo. Estudos apontam que, mesmo sem nicotina, o cigarro eletrônico pode inflamar as artérias”, destacou a especialista em radiologia odontológica Márcia Gabriella Barros.
Prova disso, é que nos Estados Unidos, onde a venda do cigarro é liberada, o consumo têm ocasionado muitos males para a saúde. Cerca de 16 pessoas morreram neste ano, nos EUA, por causa do fumo eletrônico. Duas novas mortes ocorreram em Virgínia e Nova Jersey.
De acordo com os especialistas, as lesões pulmonares das vítimas, que ocasionou às mortes, estão associadas ao uso de THC no cigarro eletrônico, que é um composto psicoativo da maconha.
Mortes
As outras 14 mortes foram registradas nos Estados da Califórnia (2), Kansas (2), Oregon (2) Illinois (1), Indiana (1), Minnesota (1), Missouri (1), Flórida (1), Geórgia (1), Mississippi (1) e Nebraska (1).
Os cigarros eletrônicos funcionam aquecendo um líquido que produz aerossol que os usuários inalam, chegando aos pulmões. Esse líquido pode conter óleos de nicotina, tetra-hidrocanabinol (THC) e canabinóide (CBD) e outras substâncias e aditivos, de acordo com explicação do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.
Casos
Segundo o CDC, há 805 casos prováveis de lesão pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos em 46 Estados norte-americanos e nas Ilhas Virgens Americanas.
Fonte: Portal R7