Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), com colaboração do Hospital Henry Ford de Detroit, de Michigan, apontou que a melatonina, conhecida como o hormônio regulador do sono, tem potencial de retardar o crescimento dos tumores do câncer de mama. Essa capacidade se deve ao papel que a substância pode desempenhar no controle da formação de novos vasos sanguíneos, a partir da vasculatura já existente do tumor, denominada angiogênese.
A Consultora do Sono, Renata Federighi, explica que a melatonina é produzida naturalmente em resposta à escuridão, sendo uma controladora do sono. “Esse hormônio é responsável por avisar o nosso organismo que está na hora de dormir. É fundamental que os indivíduos durmam sem a interferência da luz para não atrapalhar sua produção e prejudicar a saúde”, acrescenta.
Embora a necessidade de horas dormidas seja uma característica individual para que haja um reparo correto das funções do organismo, a média é de sete a oito horas diárias. “Dormir não é apenas uma necessidade de descanso mental e físico. Durante a noite, as células precisam repousar completamente para não perder a eficiência e sofrer mutações, que podem ser as causas para o aparecimento de um câncer. As poucas horas de sono também prejudicam o sistema imunológico e favorecem quadros inflamatórios, deixando o corpo mais vulnerável a tumores”, finaliza Renata.