Saúde

Menino de 6 anos morre de dengue hemorrágica no interior do ES

Até o momento, Espírito Santo contabiliza 70 mortes pela doença, mais que 11 vezes o número de óbitos em 2022, que foram seis

Foto: Reprodução/Freepik – @jcomp

Um menino de 6 anos, morador de Barra de São Francisco, na região Noroeste do Espírito Santo, morreu de dengue hemorrágica. A causa da morte foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na noite desta sexta-feira (23). 

A criança morreu na última terça-feira (21), quando estava internada no Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho, por conta da piora no quadro clínico. 

Não foram fornecidos detalhes em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados, bem como ao princípio da liberdade e da privacidade. Informações são repassadas exclusivamente para a família.

 >> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

Por nota, a Sesa disse que “as investigações para as causas do óbito confirmaram a evolução para dengue grave. A Sesa reforça que, com o aumento no número de casos de dengue notificados este ano, a orientação é que ao início de qualquer sintoma, como febre, dores de cabeça e no corpo, que a população busque pelo serviço de saúde mais próximo, como nas Unidades de Saúde Básica de seu bairro, além do início imediato da hidratação”.

As autoridades da área de Saúde não usam mais o termo “hemorrágica” e sim “grave”, para a forma mais letal da doença.

“No caso de crianças, é importante que os pais e responsáveis estejam atentos a quaisquer mudanças no comportamento de crianças e adolescentes e aos sintomas por eles apresentados”, reforça a nota.

A pasta contabiliza 70 mortes pela doença no Espírito Santo de janeiro até o último sábado (17). O boletim indicava 143.740 casos no mesmo período.

LEIA TAMBÉM: Vacina contra a dengue: clínicas do ES já fazem pré-reserva; veja valor

A quantidade de óbitos é 11 vezes maior que o número registrado em todo o ano passado – foram seis em 2022.

A Sesa recomenda que as pessoas estejam atentas aos sintomas nas crianças. “Na maioria das vezes, a doença pode se apresentar como uma síndrome febril com sinais e sintomas inespecíficos como apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas”, descreve. 

“A hidratação também deve ser realizada, de forma precoce e abundante com líquidos e soro de reidratação oral, oferecendo com frequência, de acordo com a aceitação da criança, assim como a ida à unidade de saúde para o acompanhamento médico”, recomenda.