Durante a menopausa mesmo que a mulher coma menos e se exercitando mais, ainda ganha peso com facilidade. Isso ocorre devido o desgaste hormonal e pela diminuição do estrogênio e da progesterona, processando pior os carboidratos, aumentando o açúcar no sangue e acumulando gorduras pelo corpo.
Fatores que vão deixando a mulher vulnerável ao cortisol (hormônio do estresse), com redução de massa óssea, quebra de colágeno na pele, além dos sintomas como fogacho (ondas de calor), suor noturno e insônia.
Segundo a Nutricionista Cleide Kriger, nutrientes para compor a alimentação e amenizar alguns sintomas e carências que a menopausa pode causar, são:
Vitamina D: carnes vermelhas, frango, queijos, ovos, leite e derivados e peixes (cálcio para os ossos e atividade neuronal);
Vitamina C: frutas cítricas, verduras e vegetais (atua no colágeno, colesterol e como anti-inflamatório);
Vitamina E: óleos vegetais, cereais integrais, castanhas, sementes (como linhaça), abacate e folhas verdes;
Cromo: encontrado em frutas, vegetais, carnes, leites e grãos integrais;
Ácidos graxos insaturados: em sementes de linhaça e no azeite de oliva;
Cobre: grão-de-bico, feijão branco e lentilha;
Vitaminas do complexo B: semente de girassol, fígado, feijão, cereais integrais, leite, ovos, gérmen de trigo, atum, frango e carne vermelha;
Isoflavonas: soja, tofu e extrato de soja (pesquisas têm sido feitas para averiguar a segurança de seu consumo);
Proteínas: leite e derivados e hortaliças escuras (brócolis, rúcula e espinafre), fontes de cálcio (saúde dos ossos). Utilizar probióticos (iogurtes naturais, kefir);
Peixes: salmão, atum e sardinha (boas fontes de ômega 3);
Fibras: vegetais e hortaliças e as oleaginosas como castanhas e semente de linhaça.
Cleide ainda alerta que ao que comer muito durante a noite, calorias extras serão alocadas e estocadas como depósitos ou reservas de gorduras na região do abdômen, por exemplo.