Saúde

Menos de 6 horas de sono aumenta riscos de morte precoce, aponta estudo

O próximo passo da pesquisa será identificar se terapias que aumentem as horas de sono dos indivíduos serão capazes de diminuir o risco de óbito

Foto: Freepik

Um estudo divulgado pela Universidade Estadual da Pensilvânia, no Estados Unidos, apontou que pessoas de meia idade com pressão alta ou diabetes tipo 2 que dormem menos de seis horas por dia têm mais risco de morte precoce e também de desenvolver câncer.

Os médicos responsáveis pela pesquisa, ainda descobriram que o hábito de dormir menos que as horas necessárias aumenta em até duas vezes o risco de doença cardíaca ou derrame cerebral. O risco aumenta para três vezes entre pessoas com histórico de doença cardíaca ou derrame.

O estudo foi realizado durante mais de 10 anos, com 1.600 adultos, divididos em dois grupos. Um deles apresentava pressão alta no estágio dois ou diabetes tipo 2. O segundo tinha doença cardíaca ou havia tido um derrame. Desse total, 512 voluntários morreram, sendo que um terço deles por doença cardíaca ou derrame. Um quarto morreu de câncer.

Para o professor Julio Fernandez-Mendoza, coordenador do estudo, a curta duração do sono deve ser considerada fator de risco. “A curta duração do sono deve ser incluída como um fator de risco útil para prever os resultados a longo prazo, em pacientes com as hipertensão, diabetes tipo 2 ou que tenham sofrido de algum episódio cardiovascular”, afirma. 

O próximo passo da pesquisa será identificar se terapias que aumentem as horas de sono dos indivíduos serão capazes de diminuir o risco de óbito.