Maio é o mês da tireoide e a semana internacional voltada para o combate da doença se encerra no próximo domingo, 26. Promovida pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a campanha para a prevenção da patologia, este ano, possui o tema “tireoide e gestação”. A ação tem como objetivo orientar e chamar a atenção da sociedade sobre as principais disfunções causadas pela doença.
A endocrinologista Flavia Tessarolo, preparou um vídeo exclusivo para o Folha Vitória Saúde respondendo as principais dúvidas de mulheres gestantes a respeito da doença. Assista:
Mulheres em risco para funções tireoidianas na gestação
– Já ter apresentado, no passado, algum problema na tireoide ou ter anticorpos antitireoidianos no exame de sangue;
– Ter sinais ou sintomas que sugerem problemas na tireoide, tais como: cansaço, rouquidão, pele seca, alterações no funcionamento do intestino, maior intolerância para o frio ou para o calor que o habitual, entre outros sintomas;
– Apresentar aumento da tireoide visível ou palpável;
– Ter mais de 30 anos de idade;
– Ter feito radiação ou cirurgia no pescoço previamente;
– Ter diabetes tipo 1 ou outra doença autoimune, como vitiligo, artrite reumatoide, lúpus, entre outras;
– Ter história de perda fetal, parto prematuro ou infertilidade;
– Ter engravidado duas ou mais vezes no passado;
– Ter história familiar de doença tireoidiana ou doenças autoimunes;
– Ter obesidade;
– Ter usado recentemente amiodarona, lítio, contrastes iodados ou medicações contendo iodo;
– Morar numa região onde sabidamente há carência de iodo.
Atenção
A gravidez aumenta a necessidade de hormônio da tireoide em 25% a 50%. Por isso, antes de engravidar, é necessário checar se está tudo bem com a tireoide. Caso a pessoa já tenha problemas na glândula, é extremamente importante que ela converse com um endocrinologista para saber se é possível engravidar naquele momento. “Quando a paciente engravida é necessário procurar um endocrinologista imediatamente. Falo para minhas pacientes com problema na tireoide que eu tenho que ser a primeira a saber da gestação depois do pai”, orientou a médica.