Muito além da estética, a micropigmentação tem sido uma forte aliada na recuperação da autoestima de mulheres que enfrentaram o câncer de mama. No mês em que se tem a campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama, a micropigmentadora Vanessa Cabral reforça que através do procedimento, chamado de micropigmentação paramédica, é possível reconstruir ou aprimorar o aspecto da aréola e mamilo e também disfarçar as cicatrizes pós-mastectomia.
“Muitas mulheres têm baixa autoestima por não terem a aréola, após a mastectomia. A micropigmentação nesses casos não melhora só a parte estética, mas também a emocional. É muito gratificante”, revela Vanessa.
O procedimento reconstrói a anatomia e simetria da mama por meio de pigmentos variados. “A técnica atinge a derme superficial e são utilizadas agulhas para criar uma ‘nova aréola’, além de fazer correção das cicatrizes periareolares. São simulados sombras e texturas para o resultado ficar o mais realista possível”, esclarece Vanessa.
A técnica não é permanente e o retoque deve ser feito a cada dois anos e meio, em média. Depende do tipo de pele, técnica utilizada, a cor e a qualidade do pigmento. “É importante buscar profissionais que tenham especialização em colorimetria e assimetria, além de higienização e esterilização adequadas”, reforça Vanessa.
Para realizar o procedimento, a paciente deve estar liberada pela equipe médica, seja qual for a fase do tratamento.