Saúde

Mil capixabas poderão ter câncer de mama ainda neste ano; exercícios físicos podem ajudar no tratamento

Atividades físicas podem diminuir a ansiedade e a sensação de fadiga causada pela quimioterapia

Foto: Divulgação
O profissional responsável por elaborar a rotina de exercícios também deve estar ciente do diagnóstico e das limitações do paciente.

De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), somente no Espírito Santo são previstos que 1.130 mulheres sejam acometidas pelo câncer de mama até o final do ano.

Praticar atividades físicas com frequência e ter uma alimentação equilibrada são os métodos mais indicados para manter um corpo saudável. No mês dedicado à conscientização sobre a prevenção do câncer de mama, a professora de educação física Daniela Rocha lembra dos benefícios dos exercícios para quem quer manter as doenças longe ou até mesmo lidar com elas de uma forma mais otimista e forte.

Segundo a professora, os exercícios contribuem para o equilíbrio do metabolismo do corpo e a redução do desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Ela orienta que, quando o assunto é câncer de mama, eles podem estar presentes, desde que adaptados e seguindo as orientações médicas, em vários estágios da enfermidade.

“Durante o tratamento, as atividades físicas podem diminuir a ansiedade e a sensação de fadiga causada pela quimioterapia, além de ajudar a manter a composição corporal adequada. Já após o tratamento, além de evitar o risco da recorrência da doença, a prática se torna aliada da recuperação tanto do corpo quanto da mente”, revela.

Os exercícios físicos também desempenham um papel importante para a autoconfiança. “Após ter passado por tantas dificuldades e mudanças, o esporte se torna um grande aliado para a reconstrução da autoestima. A pessoa que malha passa a se sentir mais segura e bonita, o que contribui ainda mais para a prevenção da doença e aumenta a motivação para viver e se cuidar”, completa Daniela.

É muito importante, no entanto, considerar que as atividades devem ser seguras e adaptadas de acordo com as necessidades e os interesses de cada pessoa. Além disso, só podem ser realizadas com a autorização do oncologista. O profissional responsável por elaborar a rotina de exercícios também deve estar ciente do diagnóstico e das limitações do paciente.