Saúde

Programa do ES conta com 5 novos cursos de residência em saúde

Os cursos de especialização foram aprovados pela Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde, do MEC e fazem parte do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/Sesa-ES

Os interessados em ampliar seus conhecimentos na área de Saúde por meio de cursos der especialização no Espírito Santo, contam a partir de 2024 com mais oportunidades. Municípios das quatro regiões capixabas abrirão vagas para cinco novos cursos de residência: 

- Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente;

- Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência;

- Atenção em Terapia Intensiva;

- Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial;

- Enfermagem Obstétrica.

A coordenação dos Programas Residências em Saúde do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde submeteu as especializações à Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde em 2022 e, em novembro de 2023, foi aprovada a residência em Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente. Já no dia 19 de dezembro do ano passado, a CNRMS aprovou os outros quatro.

Os cursos de especialização aprovados fazem parte do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde (Qualifica-APS), do Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi).

Para o diretor-geral do instituto, Fabiano Ribeiro, a aprovação é resultado do investimento do Governo do Estado na ampliação da formação e inovação na Saúde, por meio do ICEPi.

“Esses programas são de extrema relevância para os municípios onde os residentes vão atuar. Acho que a grande inovação em relação à residência, principalmente a multiprofissional, foi interiorizar não só a formação, mas o acesso a novos serviços que essa formação provoca nesses municípios e em locais que mais precisam”, explicou.

Segundo a coordenadora dos Programas de Residências em Saúde, Juliana Mariano, ganha não somente o Sistema Único de Saúde na totalidade, mas a população de maneira geral.

“Essa aprovação nos coloca em outro patamar perante o cenário nacional dos programas de residência, porque os nossos programas têm um grande potencial de inovação e que atendem diretamente à demanda da população, além de responderem a gargalos de atenção”, destacou.

Juliana pontua que existem estudos que mostram que a residência facilita a permanência do profissional naquele local. Ou seja, é mais fácil que o residente formado permaneça atuando no município em que fez a especialização.

“A terapia intensiva, por exemplo, é encontrada apenas em São Mateus, porque o foco é o norte do Estado, onde você tem mais dificuldade de qualificar processos e de ter acesso à saúde. Então sempre que a gente vai pensar em um programa a gente leva isso em consideração”, complementou. 

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