Saúde

Alerta Alzheimer: a importância de reconhecer os sinais no começo da doença

Entenda os primeiros sinais do Alzheimer e por que identificá-los cedo pode fazer toda a diferença no tratamento e no planejamento do futuro

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução / Divulgação

O Alzheimer é uma doença progressiva que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Considerada uma das formas mais comuns de demência, ela compromete gradualmente funções cognitivas, como memória, pensamento e comportamento.

O diagnóstico precoce é crucial para retardar a progressão dos sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente e de sua família. 

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Este artigo destaca a importância de reconhecer os primeiros sinais do Alzheimer e agir rapidamente.

O QUE É A DOENÇA DE ALZHEIMER?

A Doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa que afeta principalmente pessoas acima dos 65 anos. No entanto, pode ocorrer em idades mais jovens, na chamada forma precoce. Caracteriza-se pelo acúmulo anormal de proteínas no cérebro, como beta-amiloide e tau, que resultam na morte de células cerebrais.

Embora ainda não haja cura, tratamentos e mudanças no estilo de vida podem ajudar a gerenciar os sintomas, especialmente se a doença for identificada no início. Por isso, estar atento aos sinais iniciais é essencial.

Foto: Atlascompany/Freepik

OS SINAIS DO ALZHEIMER

Os primeiros sintomas do Alzheimer são frequentemente sutis e podem ser confundidos com o envelhecimento normal ou com outras condições, como estresse ou depressão. Abaixo, listamos os sinais mais comuns:

Perda de memória recente

Um dos primeiros e mais evidentes sinais do Alzheimer é a dificuldade em lembrar eventos recentes, enquanto memórias antigas permanecem intactas. Esquecer conversas importantes, compromissos ou repetir a mesma pergunta várias vezes são indícios de alerta.

Dificuldade em planejar

Pessoas com Alzheimer podem ter dificuldade em realizar tarefas que antes eram simples, como pagar contas ou seguir uma receita de cozinha. Também podem ter problemas com concentração e raciocínio lógico.

Confusão com tempo 

Perder a noção de datas, estações do ano ou até mesmo de onde estão pode ser um sintoma precoce. A pessoa pode sentir-se desorientada em lugares familiares.

Problemas de comunicação

Dificuldade em encontrar palavras, repetição de frases ou interrupção na linha de raciocínio são sinais de alerta. Esse sintoma pode impactar a capacidade de manter uma conversa fluida.

Mudanças de humor 

Irritabilidade, apatia, ansiedade e depressão são comuns nos estágios iniciais do Alzheimer. A pessoa pode perder o interesse por atividades que antes lhe davam prazer.

Dificuldade em reconhecer objetos 

Em casos mais avançados, tarefas como dirigir, usar o telefone ou manejar utensílios domésticos podem se tornar desafiadoras.

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POR QUE RECONHECER OS SINAIS PRECOCES É TÃO IMPORTANTE?

O diagnóstico precoce oferece diversas vantagens para o paciente e sua família. Entre os principais benefícios estão:

Início do Tratamento: Intervenções terapêuticas podem ser iniciadas mais cedo, ajudando a retardar o avanço dos sintomas.

Planejamento familiar: Permite que o paciente e seus entes queridos se preparem emocional e financeiramente para o futuro.

Participação em estudos clínicos: Muitas pesquisas sobre Alzheimer buscam pacientes nos estágios iniciais da doença, o que pode oferecer acesso a novos tratamentos.

Adaptação de Rotinas: Mudanças no ambiente e nas tarefas diárias podem ajudar a melhorar a segurança e a qualidade de vida do paciente.

COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

Diagnosticar o Alzheimer não é simples, especialmente nos estágios iniciais. Um médico, geralmente um neurologista ou geriatra, realiza uma avaliação abrangente, que pode incluir:

Entrevista clínica: Para entender os sintomas e o histórico do paciente.

Testes cognitivos: Como o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliar memória, atenção e habilidades linguísticas.

Exames de imagem: Ressonância magnética e tomografia ajudam a identificar alterações no cérebro.

Exames laboratoriais: Para descartar outras condições, como deficiências de vitaminas ou problemas hormonais.

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ESTRATÉGIAS PARA PREVENIR

Embora não exista uma maneira garantida de prevenir o Alzheimer, alguns hábitos podem reduzir o risco ou retardar o início da doença:

Manter a mente ativa: Jogos, leitura, quebra-cabeças e aprendizado de novas habilidades podem ajudar a estimular o cérebro.

Praticar exercícios físicos: A atividade física regular melhora a circulação e reduz os fatores de risco, como obesidade e hipertensão.

Seguir uma dieta saudável: Dietas ricas em frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras saudáveis, como a dieta mediterrânea, são benéficas.

Evitar o isolamento social: Participar de atividades em grupo e manter conexões sociais são importantes para a saúde mental.

Dormir bem: O sono de qualidade é fundamental para o funcionamento do cérebro e para reduzir o acúmulo de proteínas nocivas.

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