Saúde

Fevereiro laranja: conheça os sintomas da leucemia aguda e tratamentos

Em dois anos, cerca de 11 mil brasileiros devem ser diagnosticados com a doença

Redação Folha Vitória

Foto: Reprodção/Freepik

Conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da leucemia aguda e da doação de medula óssea. Esses são os principais objetivos da campanha Fevereiro Laranja. A doença grave e, segundo dados do Instituto Brasileiro do Câncer (Inca), mais de 11 mil casos serão diagnosticados no Brasil até 2025.

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Conhecida como câncer no sangue, a leucemia tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células normais. Existem vários tipos da doença, sendo que as mais comuns estão agrupadas em leucemia mieloide aguda (LMA) e leucemia linfoide aguda (LLA).

“Independente do tipo, essas são doenças muito graves, por isso a importância de serem diagnosticadas logo no início, para que o paciente receba o tratamento adequado e as chances de cura sejam maiores”, afirma o médico hematologista Douglas Covre Stocco.

Para que a doença seja identificada o mais cedo possível é preciso ficar atento a alguns sintomas como sangramentos nas gengivas, no nariz, nas fezes e na urina, além de manchas roxas pelo corpo.

“O paciente também deve observar infecções recorrentes, febre de repetição, fraqueza, cansaço excessivo, por exemplo. Esses sintomas, em conjunto, podem indicar que o paciente tem alguma alteração que sugira leucemia aguda”, descreve o médico.

Outros sintomas da Leucemia Mielóide Aguda:

1. Gânglios linfáticos inchados indolores (a famosa íngua), principalmente na região do pescoço e das axilas;

2. Perda de peso sem motivo aparente;

3. Dores nos ossos e nas articulações.

Tratamento

Logo que o diagnóstico é fechado e se tem em mãos qual a classificação da doença, são discutidas com o paciente as opções para tratar a leucemia. As alternativas terapêuticas dependem do subtipo da doença, bem como de outros fatores como idade e estado de saúde do indivíduo.

Os tratamentos mais comuns e conhecidos são: quimioterapia, terapia-alvo, imunoterapia e transplante de medula óssea.

“De uma forma geral, o principal objetivo do tratamento é destruir as células leucêmicas, para que a medula óssea volte a produzir células normais. A forma que isso será feito varia conforme o quadro apresentado”, explica Stocco.

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