Testes para dengue: veja tipos e como funcionam
Com o Brasil já contabilizando mais de 500 mil casos de dengue em 2024, cresce a busca por testes diagnósticos para detectar a doença
Atualmente, existem três tipos de testes disponíveis no Brasil, tanto na rede privada quanto no Sistema Único de Saúde (SUS):
Antígeno NS1;
Testes de sorologia;
RT-PCR.
De acordo com Eduardo Medeiros, professor de Infectologia da Escola Paulista de Medicina (EPM) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), esses testes se dividem em dois grupos: os testes virológicos (NS1 e RT-PCR) e os testes sorológicos.
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O Antígeno NS1, disponível em farmácias, é sensível durante os primeiros dias da infecção, permitindo um diagnóstico precoce. Já os testes de sorologia detectam os anticorpos IgM e IgG, úteis para identificar se o paciente já teve contato com o vírus no passado. Por fim, o RT-PCR é um teste molecular que identifica não apenas a presença do vírus, mas também determina qual dos quatro sorotipos está causando a infecção.
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Medeiros ressalta que os testes podem apresentar falso negativo se a coleta for realizada no período incorreto. Por isso, é essencial que a coleta seja feita no momento adequado para garantir a eficácia do diagnóstico.
É importante destacar que não há autoteste para dengue, portanto, todos os exames devem ser realizados com o auxílio de um profissional de saúde. Em caso de diagnóstico positivo, é fundamental informar o Ministério da Saúde, uma vez que a dengue é uma doença de notificação obrigatória.
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Em situações de diagnóstico positivo, é recomendado que o paciente mantenha a hidratação e procure orientação médica, especialmente para evitar complicações decorrentes da desidratação, que pode agravar o quadro clínico.
