Dia Nacional do Sedentarismo: veja dicas simples para não ficar parado
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30% (30,3%) da população brasileira é sedentáriadia
Nesta sexta-feira (10) é comemorado do Dia Nacional do Sedentarismo. A data serve para lembrar a importância da atividade física na vida das pessoas. O fato é que, não se movimentar, pode desencadear uma série de problemas ao longo da vida.
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Quando nos mexemos e saímos da inércia, o organismo logo responde positivamente. A qualidade do sono melhora, a manutenção do peso fica mais fácil, as chances de desenvolver doenças como o diabetes tipos 2, a osteoporose (ossos ficam mais porosos) e a hipertensão, por exemplo, ficam muito menores.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 30% (30,3%) da população brasileira é sedentária. Os dados mais recentes são do ano passado. Em 2018, a situação era ainda pior: o Brasil ocupava o 5º lugar no ranking dos mais sedentários do mundo (e o primeiro da América da Latina), com 46% da população sedentária.
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Os problemas decorrentes disso são tão sérios, que até mesmo o cérebro é prejudicado quando o corpo não se movimenta como deveria.
De acordo com o artigo científico “Relação entre fadiga, dependência de dopamina com as disfunções neuronais”, publicado pelo Brazilian Journal of Development, do PhD em neurociências, Fabiano de Abreu Agrela, a modernidade leva o ser humano a desenvolver fadiga e com isso, não praticar atividades físicas o que pode levar ao surgimento de disfunções neuronais.
“Nossa geração não se encontra cansada, e sim com fadiga diferentes de nossos primatas que se locomoviam quilômetros para caçar. Atualmente, as pessoas são bem mais sedentárias, contribuindo dessa maneira para um distúrbio dos neurotransmissores”.
Fabiano alerta que esse distúrbio é uma resposta para a falta de comunicação com as demais células o que aumenta os níveis de cortisol (hormônio responsável pelo controle do estresse e a redução de inflamações ) no organismo. "(...) A falta de serotonina faz com que o cortisol entre em ação, ocasionando mal estar. Isso ocorre no trabalho em casa, é quando desencadeia a síndrome de fadiga crônica (SFC)”, explica o especialista.
Dicas para sair do sedentarismo
1. Comece devagar: escolha uma atividade física prazerosa, que seja adequada para você e pratique três vezes por semana por pelo menos 30 minutos. Depois, vá aumentando os dias e o tempo;
2. Beba água: consumir 2 litros de água por dia, em média, é fundamental para regular o funcionamento do organismo. Mantém a temperatura corporal adequada, diminui o inchaço além de contribuir para a circulação sanguínea;
3. Alimentação saudável: adotar uma dieta equilibrada, rica em minerais, vitaminas, fibras, proteínas e bons carboidratos é importante para a disposição e energia. Procure um profissional que possa adequar o que é melhor para o seu cardápio;
4. Procure fazer exercícios sem carga: no início, uma boa dica é a prática dos chamados exercícios funcionais, aqueles que usam o peso do próprio corpo para começar com a rotina de atividades;
5. Faça as atividades a pé: deixe o carro ou a moto na garagem e, se possível, vá ao supermercado, à farmácia, levar o filho na escola a pé! Subir e descer de escadas em vez de chamar o elevador também é uma boa pedida. Parece simples, mas essa movimentação vai permitir uma adaptação melhor aos exercícios.
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