O melasma voltou? Saiba como tratar as manchas na pele
Manchas estão entre os problemas que mais afligem as mulheres na temporada "pós-verão". A exposição solar é um dos principais fatores que desencadeiam o problema
Não tem jeito. Todos os anos é a mesma história. Para quem sofre com o melasma, as férias de verão na praia, na piscina, os dias de Carnaval e o calor trazem de volta essas manchas escuras tão indesejadas e bastante resistentes.
Com a proximidade do outono e após a temporada intensa de exposição solar, a busca por tratamentos que amenizam o problema é grande nos consultórios.
Segundo a dermatologista Juliana Drumond, o melasma é uma condição que afeta muitas mulheres, principalmente entre 25 e 40 anos. Também é bastante comum surgir na gravidez e por causa do uso de anticoncepcional, por exemplo. De maneira geral, surgem principalmente do rosto, em áreas como: nariz, bochechas e testa, por exemplo.
Trata-se de uma hiperpigmentação, provocada pela concentração de melanina, pigmento responsável pela cor da pele. Apesar de atingir ambos os sexos, é mais recorrente no sexo feminino. Vale ressaltar que a predisposição genética também influencia no aparecimento das manchas.
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O fato é que o melasma afeta a autoestima das mulheres e para piorar, é difícil se livrar do problema (não existe cura, apenas controle). Além disso, quando não é tratada adequadamente, pode voltar ainda pior.
Então, o que fazer? Disciplina está entre as palavras-chave. Seguir o tratamento indicado e se proteger diariamente do sol é fundamental para manter as manchas sob controle. Juliana lembra que basta um deslize para as manchas voltarem com força total.
“Quando a luz ultravioleta alcança nossa pele, estimula os melanócitos (que produzem a melanina). Por isso que o melasma pode aparecer mesmo em uma pessoa que já o tratou anteriormente. E essa é uma das principais razões para o aumento das manchas após o verão.”
Hoje, a tecnologia é uma importante aliada no tratamento das manchas. O Fotona Starwalker é o queridinho de celebridades como Cleo Pires e Ivete Sangalo.
O laser emite pulsos ultracurtos (picossegundos), fragmentando os pigmentos em partículas menores, que são eliminadas pelo organismo. Dessa forma, não aquece nem agride a pele. E é por isso que, diferentemente dos outros lasers, esse aparelho não aumenta o risco de efeito rebote.
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A ação clareadora dessa tecnologia não é através da irritação ou descamação da pele, mas pela fragmentação da melanina.
“Outra vantagem é que o laser consegue clarear mais as manchas do que um tratamento caseiro com cremes clareadores. E ainda tem um efeito mais duradouro”, explica a dermatologista.
Normalmente são indicadas de 2 a 4 sessões do laser, com intervalo mensal. Em alguns casos, pode ser associado ao tratamento domiciliar com cremes. Vale lembrar que o protocolo de cada paciente é definido individualmente.
Veja 4 dicas de prevenção do melasma
Veja algumas dicas para evitar o surgimento das manchas na pele:
1. Evite a exposição excessiva à luz solar e outras fontes de calor;
2. Cuidado com a luz visível, aquela aquela podemos ver a olho nu também pode levar ao surgimento do melasma (computadores, lâmpadas, celulares);
3. Antes de sair de casa, passe o protetor solar indicado para o seu tipo de pele, inclusive em dias nublados;
4. Aposte em barreiras físicas: chapéus, bonés, óculos de sol e roupas com fator de proteção.
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