A ingestão diária de chá é considerada uma estratégia para aumentar o metabolismo e eliminar as gorduras indesejadas. Mas, para obter melhores resultados, é fundamental combinar as ervas adequadas.
A sugestão é consumir de três a quatro xícaras de uma infusão preparada com ervas termogênicas, que estimulam a queima de gordura, desintoxicantes, que ajudam a eliminar toxinas e tornam o corpo mais receptivo à perda de peso, e diuréticas, que reduzem a retenção de líquidos.
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Antes de se deixar tentar a adicionar mais de três ervas na mesma xícara, é importante ter cuidado, pois essa é uma medida segura. “O uso excessivo de plantas pode resultar em uma competição entre elas, reduzindo o efeito umas das outras. E o objetivo é justamente o oposto: permitir que elas trabalhem em conjunto, potencializando os efeitos emagrecedores do chá”, explica Vanderli Marchiori, fitoterapeuta e nutricionista, presidente da Associação Paulista de Fitoterapia.
Outra prática relevante é sempre buscar adquirir as ervas em lojas especializadas, que assegurem o manuseio e armazenamento adequados das plantas.
Uma última observação para o sucesso da dieta: mantenha o mesmo conjunto de ervas por três dias consecutivos. “As plantas necessitam desse período para agir de forma eficaz no organismo e, assim, acelerar o processo de emagrecimento”, aconselha Vanderli. Após esse período, altere a combinação para proporcionar um novo estímulo e evitar qualquer possibilidade de toxicidade.
Selecione uma erva de cada grupo e prepare seu chá emagrecedor. Não se esqueça: mantenha a mesma mistura por três dias consecutivos. Após esse período, faça uma nova combinação.
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Ervas recomendadas segundo a revista boa forma:
• Termogênicas: estimulam o metabolismo, promovendo uma maior queima de calorias e, consequentemente, de gordura. Algumas possuem ainda propriedades lipolíticas, que ajudam a quebrar as moléculas de gordura já acumuladas no organismo, além de contribuir para a redução dos níveis de colesterol.
Opções de ervas: boldo, carqueja, chás verde, branco e vermelho, casca de laranja-amarga, fucus, guaçatonga, hibisco e salsa parrilha.
• Desintoxicantes: capturam e eliminam a gordura e as toxinas através da urina, removendo os resíduos metabólicos que, em excesso, podem prejudicar o funcionamento adequado do sistema linfático e dificultar a perda de peso. Além disso, elas também auxiliam na redução da formação de gases, evitando a sensação de inchaço abdominal e desconforto.
Opções de ervas: alecrim, bardana, camomila, capim-cidreira, cardo-santo ou cardo-mariano, centelha, coentro, dente-de-leão, erva-doce, espinheira-santa, hortelã e sálvia.
• Diuréticas: estimulam a função renal na filtragem da linfa, o líquido responsável por transportar as impurezas para fora do organismo. Essa ação facilita a eliminação das toxinas através da urina, reduzindo o inchaço e promovendo uma resposta mais eficaz do organismo à dieta.
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Opções de ervas: alfafa, borragem, cabelo de milho, cavalinha, quebra-pedra e sete sangrias.
Combinações de ervas:
1. Chá branco + hibisco + carqueja
2. Dente-de-leão + centelha + alfafa
3. Chá-verde + boldo + cavalinha
4. Carqueja + centelha + cavalinha
5. Dente-de-leão + chá-verde + hibisco
Como preparar o chá de forma correta para emagrecer
Para garantir o sabor e a eficácia do chá no processo de emagrecimento, siga estas etapas:
- Escolha o recipiente certo: Utilize recipientes de vidro ou porcelana para evitar que metais, como inox ou alumínio, prejudiquem as propriedades do chá.
- Medida ideal das ervas: Adicione 1 colher de sopa de cada erva escolhida, exceto para o chá-verde, que deve ser limitado a 1 colher de sobremesa.
- Prepare a infusão: Aqueça 1 litro de água em uma panela até começar a ferver. Despeje a água quente sobre as ervas no recipiente.
- Tempo de infusão: Cubra o recipiente com uma tampa ou pires e deixe em infusão por 10 minutos.
Sirva e consuma: Coe o chá e consuma quente ou frio, preferencialmente entre as refeições, para obter melhores resultados.
*Com informações da revista Boa Forma
HOMEM QUE VIVEU EM “PULMÃO DE FERRO” POR 70 ANOS MORRE AOS 78 DE COVID
Paul Alexander, um americano que passou 70 de seus 78 anos dentro de um aparelho conhecido como ‘pulmão de ferro’, morreu em Dallas, no estado do Texas
A notícia foi divulgada pela campanha de angariação de fundos para seus cuidados médicos no site GoFundMe. A causa da morte foi relatada como sendo uma infecção decorrente do vírus da Covid-19.
Paul ficou conhecido após ser retratado no documentário ‘The Man in an Iron Lung (A Polio Survivor’s Story)‘. Desde 1952, quando contraiu poliomielite aos 6 anos, ficou dependente do aparelho. A doença o deixou paralisado do pescoço para baixo, tornando-o incapaz de respirar por conta própria. Ele passou toda a sua vida dentro de um pulmão de ferro, que lhe proporcionou a respiração ao longo de mais de sete décadas.
Por seu tempo prolongado utilizando o ventilador de pressão negativa, ele entrou para o Livro Guinness dos Recordes como a pessoa que viveu por mais tempo com o uso diário desse tipo de equipamento.
ONICOFAGIA: O QUE É A DOENÇA DA ANSIEDADE DE ROER UNHA E COMO CURAR
O ato de roer as unhas, aparentemente uma reação à ansiedade, estresse ou tédio, não é tão inofensivo como muitos acreditam e pode trazer consequências para a saúde
Roer as unhas é um hábito comum, afetando uma parcela significativa da população mundial desde a infância até a vida adulta. Conhecido como onicofagia, esse comportamento muitas vezes é automático e inconsciente.
Segundo um estudo publicado na revista científica National Library of Medicine, entre 20% a 30% das pessoas em todas as faixas etárias praticam a onicofagia.
A vontade de roer as unhas pode ser desencadeada por diversos motivos, como insegurança, nervosismo ou até mesmo emoções intensas, como assistir a um filme emocionante. Frequentemente, é uma maneira de lidar com o medo, estresse ou tédio.
No entanto, esse hábito pode ter consequências negativas para a saúde. Quando as unhas são roídas até o leito ungueal, isso pode inflamar a matriz e danificar as cutículas, resultando em dor, inflamação e até mesmo infecções. Além disso, as bactérias acumuladas nas unhas roídas podem aumentar o risco de doenças bucais e gastrointestinais.
Embora seja mais um hábito prejudicial do que uma doença, roer as unhas pode ser difícil de ser interrompido. No entanto, existem métodos que podem ajudar, como o uso de tinturas ou esmaltes com sabores amargos, especialmente para crianças, e a conscientização do comportamento através de um diário, recomendado para adultos.
Entender os gatilhos emocionais por trás do hábito de roer as unhas é o primeiro passo para superá-lo. Com o apoio de estratégias adequadas, é possível abandonar esse hábito e preservar a saúde das unhas e da boca.