Saúde

Onicofagia: o que é a doença da ansiedade de roer unha e como curar

O ato de roer as unhas, aparentemente uma reação à ansiedade, estresse ou tédio, não é tão inofensivo como muitos acreditam e pode trazer consequências para a saúde

Brenno Ramos

Redação Folha Vitória
Foto: reprodução redes socias

Roer as unhas é um hábito comum, afetando uma parcela significativa da população mundial desde a infância até a vida adulta. Conhecido como onicofagia, esse comportamento muitas vezes é automático e inconsciente.

Segundo um estudo publicado na revista científica National Library of Medicine, entre 20% a 30% das pessoas em todas as faixas etárias praticam a onicofagia.

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A vontade de roer as unhas pode ser desencadeada por diversos motivos, como insegurança, nervosismo ou até mesmo emoções intensas, como assistir a um filme emocionante. Frequentemente, é uma maneira de lidar com o medo, estresse ou tédio.

No entanto, esse hábito pode ter consequências negativas para a saúde. Quando as unhas são roídas até o leito ungueal, isso pode inflamar a matriz e danificar as cutículas, resultando em dor, inflamação e até mesmo infecções. Além disso, as bactérias acumuladas nas unhas roídas podem aumentar o risco de doenças bucais e gastrointestinais.

Embora seja mais um hábito prejudicial do que uma doença, roer as unhas pode ser difícil de ser interrompido. No entanto, existem métodos que podem ajudar, como o uso de tinturas ou esmaltes com sabores amargos, especialmente para crianças, e a conscientização do comportamento através de um diário, recomendado para adultos.

Entender os gatilhos emocionais por trás do hábito de roer as unhas é o primeiro passo para superá-lo. Com o apoio de estratégias adequadas, é possível abandonar esse hábito e preservar a saúde das unhas e da boca.

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