A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) confirmou o diagnóstico, considerando-o como um caso importado devido ao histórico de viagem do paciente para o Amazonas.
O diagnóstico foi confirmado através de exame laboratorial realizado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a SES-RJ, o paciente não precisou ser hospitalizado e está apresentando boa recuperação.
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A febre oropouche é causada por um arbovírus e não possui tratamento específico, sendo recomendado repouso e acompanhamento médico. Os sintomas, semelhantes aos da dengue, incluem febre, dor de cabeça, dor nas costas e articulações, podendo também ocorrer tontura, dor nos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos, com duração média de dois a sete dias. Em casos mais graves, pode haver ocorrência de encefalite.
A transmissão não é feita pelo Aedes aegypti, mas por outros mosquitos, principalmente o Culicoides paraensis, conhecido como maruim. Esses mosquitos proliferam em ambientes úmidos e quentes, como mangues, lagos e brejos, podendo ser encontrados também em áreas urbanas próximas a fontes de água e matéria orgânica, como hortas e jardins. O Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo, também pode atuar como vetor da doença.
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