Uma nova tecnologia foi incorporada pela Agência Nacional de Saúde. A partir de agora, pacientes com insuficiência renal crônica contarão com mais uma opção de tratamento para a doença: a Diálise Peritoneal Automática (DPA).
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Com isso, o tratamento passa a ter cobertura obrigatória na saúde suplementar, segundo as diretrizes de utilização, a partir de 01/04/2024, conforme previsto na Resolução Normativa nº 600/2024.
O que é Diálise Peritoneal Automática?
Antes é preciso entender que existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
No caso da hemodiálise, explicado de maneira bem simples, o tratamento consiste na remoção de líquido e substâncias tóxicas do sangue, atuando como um rim artificial. O sangue passa por uma máquina responsável pela filtragem, o devolvendo já purificado para o paciente.
Já na diálise peritoneal automática, um dispositivo automático é responsável por fazer inúmeras trocas enquanto a pessoa dorme, durante a noite.
Essa técnica diminui a quantidade de trocas durante o dia. Porém, impede a mobilidade durante a noite, devido ao equipamento ser muito grande. A diálise peritoneal é dividida em três categorias: cíclica contínua, noturna intermitente e a peritoneal em corrente.
Insuficiência renal crônica
Segundo especialistas, a insuficiência renal é uma condição em que os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas.
Ela pode ser aguda (IRA), “quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível”.
Sobre o rol
O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde conta com tecnologias disponíveis aos beneficiários e contemplam procedimentos, cirurgias, exames e terapias. Todos os procedimentos atendem às doenças listadas na Classificação internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).
*Com informações da ANS
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