Saúde

Tratamento para insuficiência renal crônica é incorporado ao rol da ANS

Técnica minimiza o número de trocas ao longo do dia, porém, impede a mobilidade durante a noite, já que o equipamento é volumoso. DPA é subdivida em três categorias

Ana Carolina Monteiro

Foto: Reprodução/Freepik

Uma nova tecnologia foi incorporada pela Agência Nacional de Saúde. A partir de agora, pacientes com insuficiência renal crônica contarão com mais uma opção de tratamento para a doença: a Diálise Peritoneal Automática (DPA).

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Com isso, o tratamento passa a ter cobertura obrigatória na saúde suplementar, segundo as diretrizes de utilização, a partir de 01/04/2024, conforme previsto na Resolução Normativa nº 600/2024.

O que é Diálise Peritoneal Automática?

Antes é preciso entender que existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal. 

No caso da hemodiálise, explicado de maneira bem simples, o tratamento consiste na remoção de líquido e substâncias tóxicas do sangue, atuando como um rim artificial. O sangue passa por uma máquina responsável pela filtragem, o devolvendo já purificado para o paciente.

Já na diálise peritoneal automática, um dispositivo automático é responsável por fazer inúmeras trocas enquanto a pessoa dorme, durante a noite. 

Essa técnica diminui a quantidade de trocas durante o dia. Porém, impede a mobilidade durante a noite, devido ao equipamento ser muito grande. A diálise peritoneal é dividida em três categorias: cíclica contínua, noturna intermitente e a peritoneal em corrente.

Insuficiência renal crônica

Segundo especialistas, a insuficiência renal é uma condição em que os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. 

Ela pode ser aguda (IRA), "quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível".

Sobre o rol

O Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde conta com tecnologias disponíveis aos beneficiários e contemplam procedimentos, cirurgias, exames e terapias. Todos os procedimentos atendem às doenças listadas na Classificação internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

*Com informações da ANS

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