Saúde

Menos de um terço da população brasileira têm acesso a plano de saúde, aponta IBGE

Alto custo do serviço é um dos fatores que limita o acesso da população à saúde privada. Alternativas mais acessíveis garantem atendimento médico com valor reduzido

Foto: Reprodução

Cuidar da saúde, principalmente no momento atual, deve estar nos pilares das prioridades da população brasileira. O plano de saúde por muito tempo foi visto como um meio de ter assistência médica a qualquer hora e lugar. Contudo, a pandemia tem mostrado que mesmo quem tem o benefício está propenso a não ser assistido caso precise, por exemplo, de um leito na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em 2019, segundo uma pesquisa do IBGE, os planos de saúde atendiam menos de um terço da população brasileira (28,5%), ou seja, cerca de 59,7 milhões contavam com o benefício médico ou odontológico. Ainda de acordo com os dados do Instituto, do total de beneficiários, quase metade (46,2%) são pessoas físicas. Outros 30,9% dividem os custos com os empregadores e 14,5% tinham o convênio arcado integralmente pelos patrões.

No Espírito Santo, devido as convenções coletivas que implicam que as empresas forneçam acesso à saúde para os trabalhadores, cerca de 70% da população tem plano de saúde.

Em relação à frequência e uso do benefício, uma pessoa sadia e sem comorbidades, utiliza o serviço médico no máximo três vezes por ano ou realizam um check-up anual (exames periódicos). O que revela que na maior parte do tempo as pessoas pagam mensalmente um preço alto por um serviço que pouco utiliza.

De acordo com o sócio-diretor da Unio Group (Cartão de Saúde Preventiva) Alessandro Mendonça, o custo do benefício não está ao alcance da maioria da população, isso explica porque menos de um terço das pessoas tem acesso ao serviço no Brasil. 

“Se em 2019 ter um plano de saúde já não era uma realidade para a maioria das pessoas, hoje com o número crescente de demissões, empreendimentos e comércio fechados devido o efeito da pandemia, a falta de acesso ao plano tende a ser ainda maior. Principalmente se pensarmos que quase metade desse público tinha o benefício devido ao emprego. Agora, quantas pessoas conseguiram manter o custo elevado do convênio?”.

De acordo com Alessandro, hoje mais do que nunca se fez necessário a existência de um serviço que esteja ao alcance da população. 

“Quando pensamos no cartão de saúde, estamos oferecendo assistência médica com acesso a exames, consultas e atendimento para a família, de preço acessível, que se enquadra na realidade das pessoas, por um valor a partir de R$ 28”.

Atualmente os cartões de saúde oferecem atendimento exclusivo, cômodo e prático. Mendonça explicou que os beneficiários têm direito a realizar consultas online por meio da telemedicina, presenciais em clínicas e consultórios, ter desconto em farmácias e até serviços complementares, como estética, seguro de vida, assistência funeral, cesta de alimentação e natalidade. Além disso, o serviço não possui carência, limite de uso ou de idade. Um cartão é capaz de oferecer atendimento a toda família. 

“É um serviço pontual, uma assinatura assiste até cinco pessoas em uma casa por exemplo, a pessoa paga por aquilo que realmente utiliza”.

O bancário Rodrigo Feitosa Carvalho, 42 anos, contratou o serviço para sua diarista. 

“Não era possível pagar um plano de saúde, mas foi possível não deixá-la desassistida. Eu achei vantajoso pela quantidade de benefícios ofertados e pela facilidade com o uso do cartão”.

O Cartão de Saúde pode ser adquirido tanto por pessoas físicas como jurídicas. Uma opção para diferentes classes sociais, que conseguem médico na hora que precisam e de forma muito mais barata.

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