Saúde

Novo remédio para diabetes leva à perda de peso semelhante ao Ozempic

Estudo foi realizado em 411 pacientes com diabetes tipo 2. Resultados foram percebidos ao final de 4 meses de administração do medicamento

Foto: Reprodução/Freepik @stefamerpik

Dados publicados em uma revista médica apontaram que o medicamento da farmacêutica Pfizer para diabetes resultou na redução de peso. O estudo de fase intermediária foi realizado em 411 pacientes adultos com o tipo 2 da doença. Eles receberam ou o medicamento ou o placebo. O resultado é semelhante ao do Ozempic (Semaglutida), da Novo Nordisk.  

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Além da redução de peso, segundo o resultado da pesquisa, o Danuglipron, administrado duas vezes ao dia, reduziu os níveis de açúcar no sangue em pacientes, com todas as doses.

Já a perda de peso aconteceu com a dose mais alta e após quando 4 meses, quando comparado com o placebo. Isso, de acordo com dados de fase intermediária pela farmacêutica americana em 2022.

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O emagrecimento com o novo medicamento tem proporção parecida à observada nos dados também de fase intermediária para a semaglutida da Novo Nordisk (Ozempic), quando usada para diabetes. A perda média de peso em 16 meses foi de de 15,3 kg), e Wegovy, para obesidade.

No início de 2023, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), aprovou o Wegovy como a primeira injeção semanal para tratar a obesidade e o sobrepeso. O medicamento tem como princípio ativo a Semaglutida, o mesmo do Ozempic, aprovado no Brasil, porém, indicado para pacientes com Diabetes tipos 2.

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Ozempic e perda de peso

Em busca de emagrecimento, a procura pelo Ozempic foi tão grande que no fim de março deste ano, a Novo Nordisk, procurada pelo Folha Vitória, informou à reportagem que o medicamento estava em falta nas farmácias do país. A expectativa é de que os estoques sejam reabastecidos somente no segundo semestre.

A empresa notificou a autoridade sanitária brasileira sobre as restrições de fornecimento do produto e explicou que os pacientes com diabetes tipos 2 afetados com a falta têm a opção de mudar o tratamento para outros medicamentos que são da mesma classe (análogos de GLP-1). 

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*Com informações do R7