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Bronquiolite: veja como manter seu filho longe do pronto-socorro

Com a chegada das estações mais frias do ano, como o outono e o inverno, os casos de doenças respiratórias tornam-se comuns. Aprenda a identificar os principais sintomas

Ana Carolina Monteiro

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/ Pexels @LisaFotios

Os sintomas são vários e podem incluir tosse, chiado no peito, dificuldade para respirar, respiração rápida e superficial, febre e, em alguns casos, congestão nasal e até mesmo irritabilidade

Muito comum em bebês e crianças pequenas, a bronquiolite é motivo de grande preocupação entre pais, mães e pediatras, principalmente pela capacidade de causar obstrução das vias aéreas menores, podendo levar a dificuldades respiratórias graves.

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Casos da doença são mais recorrentes nos meses contemplados pelo outono e o inverno, quando as temperaturas costumam baixar.

Na noite da segunda-feira (20), a bebê Eloá, um dos sêxtuplos de Colatina, precisou ser internada na Utin de um hospital particular da cidade, localizada na Região Noroeste do Espírito Santo, após o diagnóstico de bronquiolite. Em uma publicação em uma rede social, Quézia Romualdo, mãe de Eloá pediu orações para a recuperação da filha. 

Entre os sintomas da bronquiolite, um pode ser identificado durante a respiração da criança. Você deve prestar atenção se é possível visualizar o espaço entre uma costela e outra costela. No vídeo abaixo, é possível entender melhor como isso acontece. 

Caso isso aconteça, é fundamental levar imediatamente o bebê ao médico para uma investigação criteriosa.

Como evitar episódios de bronquiolite aguda em casa

A prevenção é a melhor arma quando se fala em proteger os bebês de quadros agudos de bronquiolite. 

Ações que parecem simples podem manter o seu filho afastado de intercorrências. Para isso, a recomendação é evitar contato com crianças e adultos resfriados, gripados, lavar as mãos e mantê-las higienizadas com álcool 70% antes de tocar os bebês.

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Outro ponto muito importante é evitar aglomerações. O tabagismo passivo também é fundamental para evitar o risco da doença. Mas lembre-se: se o bebê adoecer, um pediatra deverá ser consultado. Tosse persistente, cansaço, dificuldade para respirar são sinais que merecem atenção.

Tratamentos

O fato é que, segundo informações publicadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria, não há um tratamento específico para a bronquiolite. 

O quadro, na maioria das vezes, acaba evoluindo de maneira benigna até a cura e sem a necessidade medicamentos. Porém, em outros casos, diante da necessidade de intervenções, o tratamento é realizado em casa, com acompanhamento da febre e da respiração do paciente.

Existem ainda aqueles quadros mais graves, quando a internação é indispensável para garantir o oxigênio necessário para o bebê respirar com conforto. Isso acontece quando é identificada a baixa oxigenação no sangue. Ainda de acordo com a SBP, internações na UTI costumam ser rara, mas pode ocorrer em até 15% das crianças.

*Com informações da Sociedade Brasileira de Pediatria