Saúde

O que pode ser proteína na urina? Médico explica exame e sintomas

Essa condição pode afetar os rins e o coração e prejudicar toda a filtração de sangue no corpo; entenda a doença

Leiri Santana

Redação Folha Vitória
Foto: Freepik

Você sabia que o excesso de proteína pode prejudicar a saúde? Entenda como a proteína na urina pode ser maléfica para a saúde.

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A presença de proteínas em excesso na urina em excesso é conhecida como proteinúria e pode ser indicativa de alterações renais, hipertensão arterial ou diabetes.

Os rins têm a função de filtrar o sangue, removendo substâncias indesejadas e retendo aquelas essenciais para o funcionamento do corpo. No entanto, em certas circunstâncias, podem ocorrer situações em que as proteínas são permitidas a passar pelos filtros renais, resultando em um aumento da quantidade de proteínas na urina.

Quando a presença de proteína na urina não está acompanhada por outros sintomas ou doenças, é classificada como proteinúria isolada. Isso pode ser resultado de estresse ou de atividade física intensa, entre outras causas.

O que causa o excesso de proteína na urina?

A quantidade excessiva de proteína na urina está ligada a diversos fatores, os principais são:

Proteinúria transitória

As situações que causam uma elevação temporária de proteínas na urina são:

Desidratação;

Estresse emocional;

Exposição a frio extremo;

Febre;

Exercício físico intenso.

Estas situações não são motivo para preocupação, sendo normalmente passageiro.

Proteinúria ortostática

A quantidade de proteína na urina aumenta quando se está de pé, e normalmente observa-se em crianças e jovens que são altos e magros. A secreção de proteínas na urina acontece principalmente durante o dia, quando os níveis de atividade são altos, por isso, se a urina for colhida pela manhã, ela não deverá conter proteínas.

Proteinúria persistente

As doenças e situações que causam elevados níveis de proteína com frequência: 

• Amiloidose, acumulação anormal de proteínas nos órgãos;

• Uso prolongado de alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides;

• Doença crônica ou doença renal policística dos rins, ou infecção dos rins;

• Doença do coração ou infeção do revestimento interno do coração;

• Diabete;

• Pressão alta;

• Nefropatia, inflamação renal resultante de um acúmulo do anticorpo imunoglobulina A;

• Sarcoidose, que consiste no desenvolvimento e crescimento de aglomerados de células inflamatórias nos órgãos;

• Anemia falciforme;

• Lúpus;

• Malária;

• Artrite reumatoide.

Possíveis sintomas

A proteinúria pode ser resultado de diversas situações, não sendo os sintomas especificamente relacionados à presença de proteínas na urina, mas sim às causas.

Enjoos e vômitos, diminuição na produção de urina, inchaço nos tornozelo e em torno dos olhos, sabor desagradável na boca, fadiga, falta de ar e de apetite, palidez, secura e coceira generalizada na pele. Além disso, a urina também pode estar espumosa e provocar dor e sensação de queimação ao urinar.

Como é feito o exame

As proteínas podem ser detetadas facilmente na urina por meio do exame de urina de tipo 1, também conhecido EAS, em que uma tira de papel com reagentes químicos é mergulhada na amostra de urina, e caso exista excesso de proteína na amostra, uma parte específica da tira muda de cor. Veja como entender o resultado do exame EAS.

Caso seja verificado que a urina tem excesso de proteína, pode ser também realizado um exame de urina de 24h, para a medição de proteína e depuração de creatinina, que ajuda a avaliar e controlar a função do rim, ajudando assim a detectar possíveis doenças. Saiba tudo sobre o exame de urina de 24 horas.

*Com informações do blog Tua Saúde

GASES, ESTUFAMENTO E QUEDA DE CABELO? VOCÊ PODE TER DISBIOSE; VEJA O QUE É DOENÇA

A disbiose pode ser causada por fatores como sexo sem preservativo, estresse e restrições alimentares

Foto: Freepik

Você tem estomago alto e não consegue emagrecer? Talvez você tenha disbiose, uma doença que inflama o intestino e aumenta a retenção de líquido.

Se você é aquela pessoa que está sempre com dor de estômago, que solta muitos gases e que sofre com a queda de cabelo, talvez o problema esteja no seu intestino.  

A Dra. Renata Gabrielly, coloproctologista, explica que essa alteração pode ser causada por parasitose, supercrescimento bacteriano e/ou fungico e intolerância alimentar.

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A nutricionista listou alguns dos principais sintomas da disbiose, confira:

• Queda de cabelo;

• Desconforto estomacal constante;

• Sensação de estufamento em todas as refeições;

• Prisão de ventre;

• Cansaço constante.

Mas, afinal, o que causa a disbiose? 

Existem diversas situações que podem causar esse desequilíbrio, veja os principais:

• Alimentação com excesso de proteínas ou açúcar e pobre em fibras;

• Ingestão acidental de substâncias tóxicas, como os agrotóxicos presentes nas cascas de frutas que não foram lavadas corretamente, por exemplo;

• Consumo de bebidas alcoólicas com frequência;

• Tratamento recente com antibióticos;

• Falta de higiene bucal adequada;

• Níveis elevados de estresse e ansiedade;

• Relações sexuais desprotegidas (sem uso de preservativos).

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Tratamento

Os médicos costumam prescrever o tratamento levando em consideração, antes de tudo, a causa do desequilíbrio. A alimentação é a principal aliada para combater a disbiose

Alimentação

É bastante comum que pessoas com disbiose sintam uma sensação de desejo constante por açúcar. Isso ocorre devido a um descontrole do crescimento de bactérias que se alimentam de açúcar. Veja quais alimentos devem ser evitados:

• Doces, açúcar e carboidratos, principalmente refinados;

• Embutidos como linguiça, bacon e presunto;

• Bananas, maçãs e uvas;

• Laticínios.

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Controle do estresse e ansiedade

O ideal é procurar identificar e evitar (ou aprender a lidar com) as situações que geram estresse. Vale lembrar que os profissionais de saúde mental como psicólogos e psiquiatras podem ser de grande ajuda nesse processo.

Medicamentos

A orientação do médico quanto aos medicamentos pode ser tanto prescrever quanto interromper determinadas medicações. Existem medicamentos que interferem negativamente no equilíbrio da flora intestinal.

Suplementos

A suplementação de probióticos pode auxiliar agindo como coadjuvante no tratamento da disbiose desde que feito sob orientação médica. A orientação médica é essencial para que esses suplementos sejam administrados de forma correta.

Transplante fecal

O procedimento consiste em coletar as fezes de uma pessoa saudável e transferi-las para o intestino da pessoa com disbiose. Dessa forma, o equilíbrio da microbiota intestinal é alcançado com muito mais facilidade.