Saúde

Mais 4 casos de gripe aviária em aves silvestres são confirmados no ES

Aves contaminadas são das espécies trinta-réis-de-bando, trinta-réis-real e biguá e os focos foram encontrados em Guarapari e Marataízes

Foto: Evaldo Césari de Oliveira Jr/ Wiki Aves

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou nesta quinta-feira (1º) mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), subindo para 19 o número de confirmações de focos em aves silvestres no Brasil. A maioria deles foi registrada no Espírito Santo. O território capixaba acumula um total de 13 casos.

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No Estado, foram mais quatros focos, sendo três no município de Marataízes – nas espécies Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando), Thalasseus maximus (trinta-réis-real) e Nannopterum brasilianum (biguá) – e um no município de Guarapari - Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando).

Os outros dois focos foram no estado do Rio de Janeiro, ambos na espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando).

Outro subtipo

O ministério confirmou, além desses, a detecção do vírus de influenza aviária de baixa  patogenicidade (H9N2) em um pato de vida livre, da espécie Cairina moschata, na cidade de Pará de Minas, no estado de Minas Gerais.

Este caso não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, não requer a aplicação de medidas emergenciais e não compromete a condição do Brasil como país livre de IAAP.

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A detecção foi decorrente das ações previstas no Plano de Vigilância de Influenza Aviária e Doença de Newcastle, do Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária, e demonstra a atuação intensa do sistema de vigilância em saúde animal.

O Mapa reforça que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.