Dieta para síndrome da gordura dolorosa: o que comer e o que evitar?
Saiba como a alimentação equilibrada pode contribuir para o bem-estar do paciente. Nutricionista da dicas importantes para você montar um cardápio nutritivo
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Bastante comum entre as mulheres, o lipedema, mais conhecida como síndrome da "gordura dolorosa", é uma doença vascular inflamatória, muito confundida com obesidade e sobrepeso.
A principal característica do problema é o acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como: coxas, joelhos e braços. Estimativas apontam que aproximadamente 5 milhões de brasileiras convivem com o lipedema.
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"A portadora de lipedema pode ser obesa ou não, porém o acúmulo de gordura é desproporcional nos membros inferiores. A gordura é infamada, ou seja, causa dor. Tem mais dificuldade no emagrecimento e não responde só a dietas hipocalorica", explica a nutricionista Thamires Favato.
Conheça os sinais da gordura dolorosa
* Peso nas pernas;
* Corpo desproporcional: parte inferior maior que a superior;
* Inchaço;
* Hematomas;
* Dificuldades para usar calças;
* Dificuldades para subir e/ou descer escadas;
Agora que você conhece os principais sinais da doença e caso tenha se identificado com eles, é importante entender que os cuidados vão além do acompanhamento com um médico especialista.
Uma dieta bem equilibrada e balanceada, é parte fundamental para o controle eficaz da doença já que ela ajuda a desinflamar o organismo.
Alguns alimentos considerados inflamatórios costumam ser retirados da rotina alimentar da paciente no início do tratamento, entre eles, o glúten, o açúcar e o leite. Além da dieta antiinflamatória, é necessário adotar a prática regular de exercícios físicos.
Em alguns casos, o uso de meias de compressão elástica, medicamentos e até mesmo, cirurgias para remoção da gordura doente tornam-se necessários.
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Mudança de hábitos
Segundo Thamires, a dieta não é capaz de evitar ou até mesmo curar o lipedema, mas pode ajudar a amenizar tanto a extensão quanto a gravidade do problema.
"Tem que haver mudança de hábitos, é recomendado uma dieta antiinflamatória, retirar os alimentos que potencializam o processo inflamatório: glúten, açúcar, alimentos ultraprocessados, refrigerantes, suco de caixinha, embutidos, frituras, carne vermelha, leite".
Portanto, melhorar a qualidade do que se consome, preferindo comida de verdade, como os vegetais, frutas, cereais, chás, além de aumentar o consumo de água, regulando o sono, o funcionamento do intestino e praticar atividade física.
O fato é que, uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento será constante já que é uma doença progressiva, portanto, sem cura.
Alimentos que devem estar na dieta
- Aves sem pele;
- Carnes magras;
- Peixes;
- Ovos;
- Iogurtes sem gordura;
- Verduras e legumes;
- Temperos e ervas: cúrcuma; açafrão, alho e gengibre;
- Nozes e sementes;
- Frutas vermelhas e abacate;
- Grãos integrais.
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Alimentos que devem ser evitados
- Ultraprocessados;
- Açúcar;
- Bebidas alcóolicas;
- Farinha refinada;
- Temperos industrializados;
- Gorduras saturadas;
- Refrigerantes;
- Embutidos.
DICAS DE CAFÉ DA MANHÃ E ALMOÇO PARA DESINFLAMAR
Não sabe como montar um cardápio nutritivo e saboroso para o café da manhã e almoço? Nós preparamos essa dica para você. Confira:
Café da manhã
* 1 xícara de café sem açúcar;
* Omelete de espinafre;
* Mamão com granola sem açúcar.
Almoço
* 100 gramas de peito de frango grelhado (filé ou em cubos);
* 4 colheres de sopa de arroz integral;
* 1/2 concha de feijão;
* Salada de alface, rúcula e tomate.
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