Saúde

Dieta para síndrome da gordura dolorosa: o que comer e o que evitar?

Saiba como a alimentação equilibrada pode contribuir para o bem-estar do paciente. Nutricionista da dicas importantes para você montar um cardápio nutritivo

Ana Carolina Monteiro

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Freepik

Bastante comum entre as mulheres, o lipedema, mais conhecida como síndrome da "gordura dolorosa", é uma doença vascular inflamatória, muito confundida com obesidade e sobrepeso.

A principal característica do problema é o acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como: coxas, joelhos e braços. Estimativas apontam que aproximadamente 5 milhões de brasileiras convivem com o lipedema.

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"A portadora de lipedema pode ser obesa ou não, porém o acúmulo de gordura é desproporcional nos membros inferiores. A gordura é infamada, ou seja, causa dor. Tem mais dificuldade no emagrecimento e não responde só a dietas hipocalorica", explica a nutricionista Thamires Favato.

Conheça os sinais da gordura dolorosa

* Peso nas pernas;

* Corpo desproporcional: parte inferior maior que a superior;

* Inchaço;

* Hematomas;

* Dificuldades para usar calças;

* Dificuldades para subir e/ou descer escadas;

Agora que você conhece os principais sinais da doença e caso tenha se identificado com eles, é importante entender que os cuidados vão além do acompanhamento com um médico especialista.

Uma dieta bem equilibrada e balanceada, é parte fundamental para o controle eficaz da doença já que ela ajuda a desinflamar o organismo.

Alguns alimentos considerados inflamatórios costumam ser retirados da rotina alimentar da paciente no início do tratamento, entre eles, o glúten, o açúcar e o leite. Além da dieta antiinflamatória, é necessário adotar a prática regular de exercícios físicos.

Em alguns casos, o uso de meias de compressão elástica, medicamentos e até mesmo, cirurgias para remoção da gordura doente tornam-se necessários.

Foto: Reprodução/Freepik @jcomp

Mudança de hábitos

Segundo Thamires, a dieta não é capaz de evitar ou até mesmo curar o lipedema, mas pode ajudar a amenizar tanto a extensão quanto a gravidade do problema.

"Tem que haver mudança de hábitos, é recomendado uma dieta antiinflamatória, retirar os alimentos que potencializam o processo inflamatório: glúten, açúcar, alimentos ultraprocessados, refrigerantes, suco de caixinha, embutidos, frituras, carne vermelha, leite".

Portanto, melhorar a qualidade do que se consome, preferindo comida de verdade, como os vegetais, frutas, cereais, chás, além de aumentar o consumo de água, regulando o sono, o funcionamento do intestino e praticar atividade física.

O fato é que, uma vez confirmado o diagnóstico, o tratamento será constante já que é uma doença progressiva, portanto, sem cura.

Alimentos que devem estar na dieta

- Aves sem pele;

- Carnes magras;

- Peixes;

- Ovos;

- Iogurtes sem gordura;

- Verduras e legumes;

- Temperos e ervas: cúrcuma; açafrão, alho e gengibre;

- Nozes e sementes;

- Frutas vermelhas e abacate;

- Grãos integrais.

Foto: Reprodução/Freepik

Alimentos que devem ser evitados

- Ultraprocessados;

- Açúcar;

- Bebidas alcóolicas;

- Farinha refinada;

- Temperos industrializados;

- Gorduras saturadas;

- Refrigerantes;

- Embutidos.

DICAS DE CAFÉ DA MANHÃ E ALMOÇO PARA DESINFLAMAR

Não sabe como montar um cardápio nutritivo e saboroso para o café da manhã e almoço? Nós preparamos essa dica para você. Confira:

Café da manhã

* 1 xícara de café sem açúcar;

* Omelete de espinafre;

* Mamão com granola sem açúcar.

Almoço

* 100 gramas de peito de frango grelhado (filé ou em cubos);

* 4 colheres de sopa de arroz integral;

* 1/2 concha de feijão;

* Salada de alface, rúcula e tomate.

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