Varíola dos macacos: ES tem dois casos confirmados da doença
Informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Saúde na tarde desta quinta-feira (14)
A Secretaria da Saúde do Espírito Santo confirmou na tarde desta quinta-feira (14) dois casos de Monkeypox que estavam em análise no Espírito Santo. Os resultados de confirmação foram encaminhados nesta quinta-feira (14) à Sesa.
Os pacientes, homens com faixa etária entre 30 a 49 anos, residentes da Grande Vitória, possuem histórico de viagem recente ao Estado de São Paulo.
Em nota, a Sesa informou ainda que o período de isolamento desses dois pacientes já encerrou e ambos estão curados, não trazendo riscos à população.
Sintomas
Os sintomas da doença costumam aparecer entre de 5 e 21 dias após o contato com o vírus. Os principais são:
- Dor nas costas;
- dor no corpo;
- cansaço excessivo;
- febre;
- dor de cabeça;
- feridas e bolhas na pele.
Como prevenir a varíola dos macacos
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.
Identificada pela primeira vez em macacos, a doença ocorre principalmente na África Ocidental e Central. Raramente se espalhou para outros lugares, então essa nova onda fora do continente causa preocupação. O primeiro caso europeu foi confirmado em 7 de maio em um indivíduo que retornou à Inglaterra da Nigéria, onde a varíola dos macacos é endêmica.
Existem duas cepas principais: a cepa do Congo, que é mais grave, com até 10% de mortalidade, e a cepa da África Ocidental, que tem uma taxa de mortalidade de cerca de 1%. A monkeypox coloca os virologistas em alerta porque está na família da varíola, embora cause quadros menos graves.
A varíola foi erradicada pela vacinação em 1980, e a vacina desde então foi descontinuada. Diante do aumento de casos em países onde ela não é endêmica, a OMS convocará uma nova reunião de seu comitê para definir como proceder com a questão e não descarta declarar a varíola dos macacos como emergência de saúde global, mesmo status da covid-19.
Com informações do Estadão